Comitê Executivo da Fifa aprova proposta de limitação de mandato presidencial
O Comitê Executivo da Fifa aprovou nesta quinta-feira, por unanimidade, limitar a 12 anos os mandatos de presidente, mas postergou qualquer decisão sobre o aumento do número de seleções na Copa do Mundo de 32 para 40.
De acordo com comunicado emitido pelo órgão, que se reuniu ontem e hoje em Zurique, na Suíça, foi aceita a maioria das propostas do Comitê de Reformas, que propôs limitar a três mandatos, de quatro anos, também dos membros do Conselho que será criado para substituir o Comitê Executivo.
Além disso, será dada sequência a ideia de separar mais claramente as funções políticas e as de dirigente da Fifa, de modo que o Conselho será o responsável pela direção estratégida da entidade e a secretaria-geral das ações operacionais e comerciais.
Os membros do novo Conselho serão escolhidos pelas associações-membro, e o Comitê de Revisão realizará uma avaliação de integridade, segundo as reformas aprovadas, que ainda reduzirão de 26 para nove, o número de comitês da entidade, fazendo com que exista mais transparência e maior controle financeiro.
Outra iniciativa aceita, que irá a votação no Congresso de fevereiro, em que será eleito também o novo presidente, é o de potencialização do papel da mulher, já que haverá presença mínima no novo Conselho, com indicação de uma por cada confederação continental.
O Executivo ainda deu respaldo a democratização da entidade para todos os setores, com a criação de um comitê com representação de jogadores, clubes, ligas, além de um fortalecimento do compromisso da Fifa com os direitos humanos.
O órgão ainda discutiu a proposta de aumentar em mais oito seleções os participantes da Copa do Mundo, mas mas não tomou qualquer decisão, o que representa que não haverá votação sobre o assunto no Congresso de fevereiro, como acontecerá com os demais temas.
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