Como parar de andar de bicicleta ajudou Rosberg a ser campeão da Fórmula 1
O atual campeão da Fórmula 1 e ex-piloto Nico Rosberg deu sua primeira grande entrevista desde a surpreende aposentadoria no fim do ano passado. Ao jornal inglês Daily Mail, Nico revelou os sacrifícios que fez durante a temporada e que, de certa forma, o ajudaram a conquistar o título.
“Eu parei de andar de bicicleta para perder um quilo. A corrida seguinte era a de Suzuka (Japão) e eu consegui a pole por um centésimo de segundo. Um quilo vale três centésimos por volta. Eu estava em primeiro graças aos músculos que perdi na perna. Isso me deu a vitória. Esses foram os pequenos detalhes que me fizeram vencer”, contou o ex-piloto. O GP do Japão foi a última corrida vencida por ele antes da conquista do Mundial.
Foi justamente a prova em Suzuka que o fez pensar na aposentadoria. Rosberg revelou que avisou sua esposa de que iria parar antes da última corrida e, inclusive, durante as comemorações do título.
Segundo ele, a parte mais difícil foi comunicar a decisão ao seu pai, Keke Rosberg, também campeão mundial, em 1982. Rosberg disse que precisou da ajuda da sua mãe para dar a notícia: “dei os detalhes para ele somente depois. Fomos profundos, mas ele me disse que estava feliz se eu estivesse feliz”.
Vida pós-F1
Agora aposentado, Rosberg comemora os momentos que tem com a família, fator que pesou em sua decisão de parar após o fim da temporada do ano passado. “Agora eu olho para o meu calendário, para o mês de março (quando começa a temporada) e está em branco, do começo ao fim. Posso explorar o que quiser, gastar mais tempo com a minha família, que no ano passado foi uma deficiência grave”, afirmou Rosberg, que ainda destacou:
“Meu livro da Fórmula 1 foi fechado com o final mais incrível que eu poderia ter imaginado. E eu amo livros com finais felizes. Estou virando minha vida de cabeça para baixo, estou cheio de desafios. Eu acredito que fiz o certo, estou seguindo meu coração”.
Rosberg correu pela Fórmula 1 por 10 anos e participou de 206 grandes-prêmios, tendo vencido 23 deles. O alemão foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas na Mercedes.
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