Companhias aéreas põem a venda 11,5 milhões de passagens para Copa do Mundo

  • Por Agencia EFE
  • 15/04/2014 20h45
Avião francês que auxiliará na busca do Boeing da Malaysia desaparecido EFE Avião francês que auxiliará na busca do Boeing da Malaysia desaparecido

As companhias aéreas que operam no Brasil puseram à venda 11,5 milhões de passagens para o período entre 6 de junho e 16 de julho, o que significa um crescimento de 10% em relação ao ano passado, para atender a demanda gerada pela Copa do Mundo.

“Trata-se de um número cômodo e suficiente para atender as necessidades, mas especialmente para evitar uma pressão de demanda que afete os preços”, afirmou nesta terça-feira o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, em entrevista coletiva.

Tais passagens, das quais já foram vendidas 12%, se referem aos voos entre os 16 aeroportos do país que o governo considera que serão mais utilizados por brasileiros e turistas que se deslocarão entre as 12 sedes do Mundial, que acontecerá de 12 de junho a 13 de julho.

Segundo Moreira Franco, as quotas incluem o aumento gerado pelos 1.973 voos adicionais permitidos pelas autoridades para operar durante a Copa. Os números foram divulgados durante a apresentação do Plano de Operação do Setor da Aviação Civil para o torneio, que prevê uma mobilização especial em 90 aeroportos do país.

O plano prevê ainda um aumento de 209% no número de funcionários da Polícia Federal, da Alfândega e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que trabalharão nos aeroportos durante a Copa. Nos 15 maiores aeroportos do país, o contingente será triplicado, tendo até cerca de 2 mil pessoas trabalhando por dia.

O plano dá prioridade aos 29 aeroportos que atendem diretamente às 12 cidades sedes do Mundial ou que estão a menos de 200 quilômetros de distância delas.

A operação desses aeroportos entre os dias 6 de junho e 20 de julho será coordenada desde o Centro de Gerência da Navegação Aérea, um órgão vinculado à Força Aérea e que autorizará as decolagens e aterrissagens durante o período para evitar congestionamento.

“Essa coordenação não afetará os horários dos voos comerciais regulares, mas sim o tráfego de aviões executivos, que terão suas operações condicionadas à disponibilidade de horários e espaços para aterrissar e estacionar”, afirmou o ministro.

Os 90 aeroportos incluídos no plano oferecerão quota de estacionamento para 2.970 aviões executivos, disponibilidade 123% maior do que os dias normais.

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