Conheça o primeiro livro em português sobre a história da Libertadores
Galo campeão inédito da Libertadores marcou 2013
Galo campeão inédito da LibertadoresO livro “Libertadores – Paixão que nos une” é o primeiro registro totalmente em português da maior competição de futebol do continente sul-americano. Com a história de todas as edições da competição, aliado a muitas páginas com dados estatísticos e imagens nunca vistas aqui no Brasil.
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A Jovem Pan conversou com o autor do livro, o jornalista Nicholas Vital e ele revelou alguns detalhes sobre toda a pesquisa realizada para a produção do material, recheado de infográficos, entrevistas com personagens históricos e curiosidades.
Com o apoio da Bridgestone, patrocinadora oficial da Copa Libertadores da América, Vital contou que a pesquisa teve início há dez anos e que serviu de base para o seu trabalho de conclusão de curso na faculdade.
“Eu comecei a pesquisa para fazer o livro há dez anos. Como era um tema inédito aqui no Brasil, já que não havia um único livro sobre a Libertadores em língua portuguesa. O projeto se tornou o meu TCC em 2005 e no ano passado, eu o vendi para a Bridgestone, patrocinadora do torneio e eles se interessaram”, disse.
O jornalista teve algumas dificuldades para concluir o seu projeto. Segundo ele, as maiores foram apurar os fatos históricos das primeiras edições da Libertadores, já que o Brasil não dava tanta importância para a competição. Superando as dificuldades, Vital ainda conseguiu imagens inéditas dos primórdios do torneio para o público brasileiro.
A publicação é dividida em três grandes partes: a primeira é de como a Libertadores foi criada; a segunda eu conto a história de cada edição do torneio, desde a primeira disputada em 1960 até a última, em 2013; a terceira é a numeralha, onde há 22 páginas de infográfico com diversos dados.
“O livro reúne todos os tipos de dados, desde os maiores artilheiros até o clube que mais participou da competição. O Nacional do Uruguai, por exemplo, se tornou o clube com mais participações consecutivas na Libertadores no último ano, com 17. Há cinco páginas que mostram a evolução dos clubes no torneio, onde começou sendo disputado com apenas sete equipes”.
Vital relembra que a Libertadores surgiu para resolver a rivalidade histórica entre Argentina e Uruguai. O Brasil entrou de cabeça na competição apenas a partir da década de 1990, quando o São Paulo chegou em três finais seguidas, vencendo duas. Com o maior poder aquisitivo e a contratação de jogadores vindos da Europa, os clubes brasileiros vem dominando as últimas edições do torneio. Para o autor, o fato não representa um enfraquecimento técnico dos clubes dos demais países e ainda aposta em mais um título para o Brasil em 2014.
“Acho que os clubes brasileiros continuam sendo favoritos nesta edição da Libertadores. Algum outro clube pode despontar, colombianos e argentinos, mas acho que o título permanecerá por aqui”.
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