Conmebol abre investigação contra Defensa y Justicia por racismo

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2020 16h23
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Marcelo Peralta Defensa y Justicia enfrentou o Santos na última semana

O Comitê de Disciplina da Conmebol abriu uma investigação para apurar o caso de racismo na partida entre Defensa y Justicia e Santos, realizado no estádio Norberto Tomaghello, na Argentina. Durante o jogo, um torcedor foi flagrado imitando um macaco nas arquibancadas.

O time argentino tem até a próxima segunda-feira, 9, para enviar sua defesa ao órgão. Na quarta-feira, 4, o clube publicou uma mensagem de repúdio ao ato, e pediu desculpas aos brasileiros.

A expectativa é de que o clube receba uma pena maior que apenas uma multa, e pode atuar por algumas partidas de portões fechados. O Código Disciplinar da Conmebol é ameno no que diz respeito a esse tipo de situação. De acordo com o artigo 17, um clube pode ser punido com multa mínima de US$ 15 mil (R$ 69 mil) caso algum torcedor cometa um “ato contra a dignidade humana”.

O parágrafo 3 do artigo abre brecha para uma punição mais pesada, e diz que “se as circunstâncias particulares de um caso exigirem, o órgão judicial competente poderá impor sanções adicionais à associação membro ou ao clube, jogador ou oficial responsável”. As sanções podem ser perda de pontos, exclusão da competição, portões fechados e até rebaixamento, caso o regulamento tenha essa regra.

A orientação para as punições mais graves, porém, são para casos reincidentes. Em primeira condenação, o código da Fifa fala em multa e portões fechados.

No dia seguinte à partida, o Santos também lamentou o fato.

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