Conmebol cria ranking de clubes e muda chaveamento na Libertadores
A Copa Libertadores de 2016 terá novidades no chaveamento. Em reunião realizada nesta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, a confederação decidiu mudar o sistema para definir os cabeças de chave da principal competição continental – ao invés do sistema de “rodízio” utilizado atualmente, um ranking de clubes será criado para escolher as equipes mais fortes de cada edição do torneio.
O diretor de competições da Conmebol, Hugo Figueredo, não deu detalhes de como serão feitos os cálculos do ranking, mas disse que a intenção é priorizar o desempenho recente das equipes, com um peso menor dado à história de cada time na Libertadores.
“O ranking está sendo estabelecido neste momento pelo departamento de competições e de estatística, para achar a pontuação de todos os times que jogam a Libertadores. Será um critério meramente esportivo. Vai ser valorizada a pontuação dos times nos últimos 10 anos e também a história de todos os times na Libertadores, de 1960 (ano inaugural do torneio) até a atualidade”, afirmou o dirigente.
Até agora, os oito cabeças de chave da Libertadores eram definidos por um nada convencional sistema de rodízio: além dos dois melhores de Brasil e Argentina, os outros quatro times dependiam do ano. Se fosse um ano par, seriam os campeões de Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai; em caso de ano ímpar, os melhores de Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Em 2015, por exemplo, os cabeças de chave foram San Lorenzo (atual campeão), River Plate (campeão argentino), Cruzeiro (campeão brasileiro), Atlético-MG (campeão da Copa do Brasil), Atlético Nacional (campeão colombiano), Emelec (campeão equatoriano), Sporting Cristal (campeão peruano) e Zamora (campeão venezuelano).
Agora, o critério será a colocação no ranking. “Quando tivermos todos os times classificados, vamos ver pelo ranking quem serão os times nos sete primeiros lugares. O cabeça de chave do Grupo 1 vai ser sempre o campeão atual, neste caso, o River Plate”, explicou Figueredo, que disse que a medida vai “colocar cada um no lugar que merece na história”.
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