Coordenador de seleções da CBF descarta pressões sobre comissão técnica

  • Por Agencia Brasil
  • 01/06/2015 22h20
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Coletiva Gilmar Rinaldi na Granja Comary dia 01 de junho de 2015. Foto: Rafael Ribeiro / CBF Reprodução/CBF Gilmar Rinaldi concedeu entrevista coletiva na apresentação da Seleção Brasileira

O coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gilmar Rinaldi, descartou que a comissão técnica do time principal sofra alguma interferência da diretoria da entidade. Gilmar fez questão de esclarecer a situação durante entrevista hoje (1º), na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio. “Nós aqui na CBF temos 100% de autonomia para fazer o nosso trabalho e escolher os jogadores que nós quisermos. Nunca em nenhum momento, ninguém sugeriu”, contou.

Gilmar disse que ligou semana passada para o ex-técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, para saber se durante o período dele à frente da seleção sofria pressão da diretoria da CBF. “Tive uma curiosidade e liguei para o Felipão na semana passada. Perguntei para ele se havia alguma coisa, e ele deixou muito claro que em nenhum momento. O Mano falou sobre isso em uma entrevista”, revelou.

O coordenador destacou que quem conhece o comportamento de Dunga, atual treinador da seleção, sabe que ele não aceitaria comportamento deste tipo. “Quem conhece o Dunga, como vocês conhecem, que é um pouco ranzinza e tem aquele estilo Dunga de ser, imaginam se alguém teria como sugerir a ele ou vetar alguma contratação? Aconteceu um fato até interessante, durante entrevista em que o microfone estava ligado e vazou uma conversa minha com Marco Polo [Del Nero, presidente da CBF], que na época era vice-presidente e não sabia quem era o Firmino e o Márcio Fernandes. Eles conheceram a lista naquele momento da entrevista. Gostaria de dizer isso para deixar claro”, acrescentou.

Sobre as denúncias contra a CBF, Gilmar disse que até onde tem conhecimento, a entidade está prestando, voluntariamente, todas as informações aos órgãos competentes, e até de forma antecipada, mas descartou que o trabalho de preparação da seleção seja prejudicado pelo momento de crise. “A nossa parte aqui é a parte técnica, a parte do futebol. O que posso garantir é que a CBF, através de seu presidente e de sua diretoria, está nos dando todas as condições para fazermos o nosso trabalho com toda tranquilidade e autonomia possível. Isso é o que eu posso falar da parte que me cabe, que é o meu setor. Eu sou o coordenador de seleções”, explicou.

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