Calouros e campeões
O Brasil campeão de 1958 tinha Gilmar, De Sordi, Mauro e Orlando na defesa onde só Nilton Santos estava em sua terceira Copa do Mundo (a primeira como titular). Zito também era debutante. Didi jogara em 1954. Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo eram estreantes. Só Nilton Santos e Didi já tinham tarimba mundial.
Em 1962, o treinador foi trocado, mas 14 campeões de 1958 seriam bi no Chile. No time titular, Djalma Santos estava em sua terceira Copa, o capitão Mauro era titular pela primeira vez, Zózimo debutava. Como Amarildo substituindo muito bem Pelé a partir do terceiro jogo. Mesmo com a base mantida, três estreavam como titulares.
Em 1970, quase toda a zaga debutava. Félix, Carlos Alberto, Piazza (em nova função) e Everaldo. Brito era um dos seis remanescentes do fiasco de 1966.
Clodoaldo era calouro. Gerson voltava depois de péssima Copa. Jairzinho se salvara em 1966. Assim como Tostão. Pelé mal jogara. Rivellino não foi pra Inglaterra.
O maior campeão pelo Brasil tinha seis calouros.
No tetra, 10 dos 22 tinham jogado e mal em 1990. Calouros mesmo entre os titulares ao final de 1994 eram Márcio Santos, Mauro Silva e Zinho. Aldair tinha sido reserva em 1990. Como Mazinho (mas de lateral). Romário, por problemas físicos, estava reserva em 1990. Bebeto, por opção de Lazaroni na Itália, também.
Em 2002, debutantes em Copas eram Marcos, Lúcio, Edmilson, Roque Júnior, Gilberto Silva, Kleberson e Ronaldinho Gaúcho. Cafu (tetra em 1994) e Roberto Carlos tinham sido titulares e vice mundiais em 1998. Como Rivaldo e Ronaldo (que era reserva do reserva no tetra, nos EUA).
Em 2018, Alisson, Danilo ou Fagner, Marquinhos, Miranda, Casemiro, P. Coutinho e Gabriel Jesus são titulares que ainda não jogaram Copa. Na média, brasileira e histórica, não impede bom desempenho. E na comparação com o Mundial passado, este parece grupo mais rodado e melhor.
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