Imprensa espanhola destaca queda de uma seleção “horizontal e conservadora”
A imprensa esportiva da Espanha destaca nesta segunda-feira a eliminação de uma seleção nacional “sem ideias”, “horizontal e ultraconservadora” na Copa do Mundo que, após empatar a partida em 1 a 1 contra a anfitriã Rússia, perdeu finalmente por 4 a 3 nos pênaltis.
O jornal “Marca” abre sua edição dando como manchete “Indo embora para casa”, e destaca que “Uma Espanha sem velocidade, sem profundidade, sem alma nem alegria, cai nos pênaltis contra uma Rússia vulgar”. Nas suas páginas internas, a crônica diz: “Para chorar”, acrescentando que “os pênaltis premiam a Rússia (classificada como “vulgar” e “ultradefensiva”) contra uma Espanha sem ideias”.
Em opinião, se encontra um artigo intitulado “Perder antes de começar a jogar”, que questiona a decisão de Rubiales de demitir Lopetegui e fala de uma “crise da seleção”. O jornal destaca a figura de Isco Alarcón, “de quanto pouco bom era será lembrado”, e faz referência à maldição do anfitrião, já que a deste domingo foi a nona derrota da Espanha contra a equipe organizadora de uma Copa ou Eurocopa.
O jornal “AS” traz na capa a imagem dos jogadores após terminar os pênaltis, e titula com “O fim de uma geração”. Na sua página inicial traz também as declarações de Iniesta: “Foi o meu último jogo com a Seleção. Acaba uma etapa maravilhosa” e de Hierro: “Tivemos mais posse, mais chegada e mais chutes a gol, mas nos faltou efetividade”.
“El Mundo Deportivo” abre com “De dar pena”, e comenta que “A Espanha diz adeus à Copa nos pênaltis após 120 minutos de pouco jogo, sem gol, e contra uma Rússia inferior”.
O Sport traz em sua capa “Que pena!”, e nas suas páginas interiores fala de “Um doloroso adeus” e “da despedida mais triste para a Geração de Ouro”. Também culpa Real Madrid e Julen Lopetegui pela eliminação da seleção espanhola.
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