Lukaku e Hazard comandam goleada contra Tunísia e Bélgica segue 100%

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/06/2018 11h21 - Atualizado em 23/06/2018 11h26
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EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH Eden Hazard e Lukaku marcaram dois gols cada e foram os nomes do baile belga ante a Tunísia

Romelu Lukaku provou neste sábado que é um dos candidatos a conquistar a artilharia da Copa do Mundo da Rússia. Com classe, precisão e presença de área, marcou dois gols ainda no primeiro tempo e ajudou a Bélgica a vencer a Tunísia por 5 a 2, no estádio do Spartak, em Moscou, pela segunda rodada do Grupo G do Mundial.

Além dele, o meia Eden Hazard também fez excelente partida e marcou outros dois gols da equipe, que no fim ainda balançou as redes com Batshuayi. Com o resultado, os belgas carimbaram a passagem para as oitavas de final. Já os tunisianos dependem de uma improvável combinação de resultados para alcançar a segunda fase da competição.

O jogo começou em ritmo acelerado e, logo aos quatro minutos, o meia Hazard, outro craque do time, entrou na área pelo lado direito e só foi parado com uma falta grotesca de Syam Ben Youssef, mas o árbitro assinalou pênalti. O camisa 10 bateu e abriu o placar.

Aos 15, Mertens roubou a bola no meio do campo e tocou para Lukaku que, em velocidade, bateu no canto esquerdo, sem chance para o goleiro Ben Mustapha.

A coragem tunisiana foi recompensada dois minutos depois. Aos 17, o capitão Khazri levantou falta dentro da área pelo lado esquerdo, Bronn subiu mais que a zaga e testou firme no canto esquerdo da meta, sem chances para Courtois.

A partir daí, a partida ficou mais pegada, com maior marcação. Até o final da primeira etapa, a Bélgica tocou melhor a bola e até chegou com algum perigo à meta da seleção africana. O time ainda perdeu dois jogadores lesionados, mas mesmo assim parecia ter corrigido os erros de marcação. Parecia. Aos 47, Maaloul saiu jogando errado do campo de defesa e entregou a bola de presente para Mounier, que tabelou com De Bruyne e recebeu na entrada da área. Depois, viu Lukaku passar por trás dos zagueiros e tocou na medida para o artilheiro, que na saída do goleiro apenas tocou por cima, sutilmente. Um belo gol.

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com a Bélgica se impondo na base da qualidade de seus jogadores. E não demorou muito para ampliar o placar. Aos seis minutos, De Bruyne deu uma aula de lançamento – colocou a bola por cima da zaga, no chamado “ponto futuro”. Hazard apareceu por trás da zaga, cortou o goleiro e só empurrou para o fundo do gol.

Depois disso, o técnico da Bélgica, o espanhol Roberto Martinez deu um descanso para as suas estrelas e Lukaku e Hazard deixaram o jogo para a entrada de Fellaini e Batshuayi, mas o panorama não mudou.

No fim, o jogo permanecia no mesmo cenário, mas de tanto insistir, Batshuayi fez o dele. Tielemans partiu pela direita do ataque e levantou na medida para o atacante chegar escorando, mais uma vez por trás da zaga, e mais uma vez sem chances para o goleiro.

Só que ainda tinha mais. Nos acréscimos foi a vez da Tunísia ir para cima e o time conseguiu descontar. Naguez partiu pela direita e cruzou para Khazri tocar de mansinho no canto direito do goleiro Cortuois.

Bom para a Bélgica, que com um saldo de sete gols positivos após duas rodadas, só não jogará por um empate na última partida para terminar a primeira fase na liderança do Grupo G se a Inglaterra vencer o Panamá neste domingo por cinco gols de diferença.

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