“Me chamam de arrogante, mas dentro da área eu era o melhor”, diz Romário
Romário deixou a modéstia de lado ao relembrar a conquista da Copa do Mundo de 1994. Em entrevista exclusiva ao Esporte Espetacular, da TV Globo, o ex-atacante de 52 anos reviveu o histórico gol de cabeça marcado contra a Suécia, na semifinal do Mundial dos Estados Unidos, e afirmou que, dentro da área, nenhum jogador foi melhor do que ele na história do futebol.
“Aquele gol foi a prova de que realmente você não precisa ser grande, não precisa ter mais de 1,80m para fazer gol de cabeça, você tem que estar posicionado certo, no momento certo”, disse Romário, no alto de seus 1,67m.
“Algumas pessoas me chamam de metido, de marrento, de arrogante, mas dentro da área eu era o melhor. Primeiro que eu me posicionava muito bem, segundo que eu tinha sempre muita frieza na hora de fazer o gol. Diferente de muitos atacantes, que são até artilheiros, mas eu vejo o gol para muitos ele diminui na hora que você chega perto. Para mim, várias vezes ele crescia “, acrescentou.
Hoje senador, o Baixinho ainda revelou qual sentimento nutre pela Copa de 1994. Eleito o melhor jogador do mundo naquela temporada, ele marcou cinco gols em sete jogos e foi o vice-artilheiro do torneio, ficando atrás apenas de Hristo Stoichkov (Bulgária) e Oleg Salenko (Rússia), que balançaram as redes seis vezes. O título mundial encerrou uma seca de 24 anos da Seleção Brasileira.
“Aquela Copa do Mundo foi uma Copa que sempre falei, desde o começo até o fim, que nós íamos sair campeões. Acredito que por tudo que eu fiz com a Seleção Brasileira, minha história com o futebol, eu acredito realmente que eu seja merecedor disso”, finalizou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.