Montevidéu quer homenagear Griezmann com título de visitante ilustre

  • Por EFE
  • 17/07/2018 08h31
Reprodução FIFA TV O atacante não comemorou os gols da França contra o Uruguai

Montevidéu quer homenagear com o título de visitante ilustre o atacante francês Antoine Griezmann, campeão do mundo com sua seleção, diante de uma possível visita sua ao Uruguai, segundo confirmou nesta segunda-feira (16) à Agência Efe o secretário-geral da prefeitura, Christian Di Candia.

O funcionário explicou que o prefeito da capital uruguaia, Daniel Martínez, “solicitou o início do processo administrativo” deste projeto por conta da “inumerável quantidade de manifestações a favor do jogador”.

O secretário ressaltou ainda que “se tem manifestado publicamente” que o atacante, autor de quatro gols na Copa do Mundo, visitará o Uruguai no próximo mês de dezembro, ocasião na qual seria realizada a homenagem.

Esse reconhecimento é outorgado aos estrangeiros que visitam o país e que, pelas suas qualidades artísticas, culturais, esportivas ou filosóficas, “merecem ser distintos”.

“Neste caso estamos falando de um atleta distinto, campeão do mundo e alguém que de alguma maneira pôs o nome do Uruguai no colóquio público nos últimos tempos, que se destacou de alguma maneira como uma pessoa torcedora do nosso país e dos nossos costumes”, destacou.

Para Di Candia, Griezmann “manifesta muitíssimo respeito” pela cultura geral e futebolística uruguaia, razão pela qual acredita que se deve “sentir orgulho” diante do “carinho” do francês.

Após ser eleito o melhor jogador da final do Mundial, o atacante de Atlético de Madrid participou de uma entrevista coletiva na qual um jornalista uruguaio lhe ofereceu a bandeira do seu país. Griezmann imediatamente a pegou e colocou sobre seus ombros para depois prosseguir com a coletiva.

Além disso, o camisa 7 da seleção campeã é amigo do uruguaio Diego Godín e também companheiro de equipe de José María Giménez.

No entanto, a conexão de Griezmann com o Uruguai começou quando jogava na Real Sociedad, onde estreou sob o comando do treinador uruguaio Martín Lasarte.

Ali também conviveu com Carlos Bueno, que tinha 30 anos quando o gaulês, de 17, começava a se destacar. Graças a ele se interessou pelo mate e se tornou torcedor do Peñarol, clube que tinha sido defendido pelo amigo uruguaio.

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