Suíça vence Camarões por placar magro e larga na frente no grupo do Brasil
Apesar de encontrar algumas dificuldades durante a partida e não mostrar muita criatividade, a seleção suíça estreou com o pé direito
A Suíça não deu “sopa para o azar” nesta quinta-feira, 24, e venceu Camarões por 1 a 0, no Estádio Al Janoub, pela primeira rodada da Copa do Mundo 2022. Apesar de encontrar algumas dificuldades durante a partida e não mostrar muita criatividade, os suíços confirmaram o favoritismo e ganharam com gol de Breel Embolo, já no segundo tempo. Mais tarde, a partir das 16 horas (de Brasília), Brasil e Sérvia fazem a outra partida do Grupo G. A “Cruz Vermelha”, inclusive, volta a campo na próxima segunda-feira, 28, diante da seleção comandada por Tite, no Estádio 974. No mesmo dia, os “Leões Indomáveis” buscam uma recuperação no torneio do Catar diante dos sérvios, novamente no Al Janoub.
A seleção camaronesa fez a sua estratégia prevalecer no começo da partida. Com menos posse de bola, Camarões recusou suas linhas de marcação e apostou nos contra-ataques. No primeiro que encaixou, Mbeumo invadiu a área e finalizou, parando no goleiro Sommer. Pouco depois, Chuopo-Moting se antecipou ao marcador e completou para fora. Em seguida, Hongla bateu cruzado e voltou a exigir defesa do arqueiro suíço. Os suíços, ao mesmo tempo, passaram a etapa inicial trocando passes, mas sem conseguir furar o bloqueio africano. Apesar dos habilidosos Shaqiri e Xhaka em campo, faltou criatividade no meio-campo. A melhor chance, assim, surgiu na bola aérea – nos acréscimos, Akanji testou rente à trave esquerda e levou perigo.
No retorno do intervalo, a “Cruz Vermelha” voltou com a mesma postura, mas desta vez foi mais assertiva. Aos 7 minutos, Shaqiri recebeu de Freuler e achou Embolo livre na grande na área – de primeira, o centroavante camaronês naturalizado suíço não teve dificuldade para balançar as redes. Na comemoração, contudo, ele deixou de festejar, em respeito ao país onde nasceu. Sem outra alternativa, os “Leões Indomáveis” partiram para cima e quase igualaram com Chuopo-Moting, que parou em Sommer, em arremate com pouco ângulo. A situação, desta forma, se inverteu e foram os europeus que passaram a aproveitar as brechas para os contragolpes. Em dois deles, Vargas e Rieder quase marcaram, mas pecaram nas tentativas. No fim, a seleção suíça apenas tocou a bola, “cozinhou o jogo” e esperou o apito final para garantir três pontos.
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