Copa do Mundo irá gerar R$ 62,1 bilhões, segundo Ministério do Turismo

  • Por EFE
  • 07/04/2014 14h24
EFE Maracanã faz ajustes finais para receber turistas

O governo prevê que a Copa do Mundo gerará aproximadamente R$ 62,1 bilhões, três vezes mais do que o país arrecadou durante a Copa das Confederações, segundo um relatório sobre o impacto econômico do evento realizado no ano passado feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Turismo.

Segundo o documento, o torneio de junho de 2013 movimentou R$ 20,7 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões são provenientes de gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de investimentos privados e públicos.

O restante (R$ 9,7 bilhões) corresponde à contribuição de bens e serviços da competição ao Produto Interno Bruto (PIB).

Dos R$ 9,7 bilhões, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos pelas outras cidades do país. “O resultado mostra que o impacto do torneio não se restringe aos locais onde são realizados os jogos. Eles têm impacto em todo o Brasil”, afirmou o ministro do Turismo, Vinicius Lages.

O ministério informou também que a Copa das Confederações gerou 303 mil empregos em todo o Brasil.

Já um estudo da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também publicado hoje, prevê que a Copa criará cerca de 47.900 postos de trabalho no setor turístico.

A estimativa foi realizada com base em um relatório da Embratur, que indica que aproximadamente 3,6 milhões de turistas circularão pelo Brasil durante a competição.

“Para atender a esse aumento expressivo no fluxo turístico nos Estados que abrigam as cidades-sede do Mundial, atividades como serviços de hospedagem, de alimentação, de transporte, agências de viagens e serviços culturais e recreativos deverão ampliar em 47,9 mil a oferta de vagas entre os meses de abril e junho de 2014”, afirmou a CNC por meio de um comunicado.

De acordo com o órgão, esse número equivale a 35,2% do total das vagas que deverão ser criadas em 2014.

Por estados, São Paulo e Rio de Janeiro, que receberão as partidas de abertura e encerramento da Copa, concentrarão mais da metade (52%) das oportunidades de emprego criadas pelo torneio.

Minas Gerais criará ao redor de 13,6% de vagas, enquanto Bahia e Pernambuco irão gerar 6,4% e 6%, respectivamente. O restante se divide entre os estados que receberão partidas durante a Copa.

Os dados divulgados pela CNC levam em conta apenas os empregos formais, contabilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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