Cria da base, Matheus Sales aprende com os mais experientes e vê assédio crescer

  • Por Jovem Pan
  • 07/12/2015 21h13
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SÃO PAULO, SP, 04.11.2015: FUTEBOL-PALMEIRAS - Matheus Sales no treino do Palmeiras, na Academia de Futebol, no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, nesta quarta-feira (4). Preparatório para a partida contra o Vasco, no próximo domingo (8), no Allianz Parque (SP), pelo Campeonato Brasileiro. (Foto: Antônio Cícero/FramePhoto/Folhapress) Folhapress Com apenas 20 anos

O Palmeiras assumiu, especialmente nos últimos anos, a fama de não aproveitar suas categorias de base – talvez com exceção dos goleiros. Isso mudou em 2015 com o destaque de Gabriel Jesus e a ascensão do volante Matheus Sales à categoria profissional e depois ao time titular. No jogo de volta da final da Copa do Brasil contra o Santos, Matheus foi um dos destaques do alviverde, e agora aprende a conviver com a fama, conforme contou em entrevista à Rádio Jovem Pan.

“De quarta (dia da final) para quinta, mudou muita coisa para mim, as pessoas me reconhecendo na rua, bastante gente pedindo para tirar foto”, contou o jogador, que se destacou por anular o articulador Lucas Lima na partida. “O professor Marcelo (Oliveira) já vinha passando o que precisava fazer para não deixar ele jogar, e a gente já vinha se preparando para a final, já sabíamos o que tínhamos de fazer. Era só ir lá e fazer bem feito”.

No Palmeiras desde 2009, Matheus Sales começa a enxergar mudanças nas categorias de base do clube. “De uns dois anos para cá, a base do Palmeiras vem mudando, a filosofia vem mudando, eles vêm observando com mais carinho. Tanto que no ano passado já tinha o Nathan, o João Pedro, esse ano teve o Gabriel Jesus, eu, o Taylor, o Juninho. Estamos olhando com mais carinho para a base”, analisou o volante.

Para lidar com a pressão de ser titular do Verdão aos 20 anos, Matheus conta com a ajuda dos jogadores mais velhos. “O Gabriel, que está machucado, conversa comigo bastante. O Arouca é que eu tenho mais diálogo, o Amaral, o Girotto também. A gente conversa com todo mundo, e a briga (pela titularidade) é sadia. A gente briga dentro do campo para quem estiver melhor jogar, mas o Arouca vem me passando bastante experiência e bastante tranquilidade”, contou o campeão da Copa do Brasil de 2015.

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