Cruzeiro fica no 0 a 0 com time boliviano em estreia na Libertadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/02/2015 00h09

Universitario de Sucre e Cruzeiro não passaram de um 0 a 0 na estreia

EFE Cruzeiro e Universitário de Sucre jogam na Copa Libertadores

O Cruzeiro estreou na Copa Libertadores com um morno 0 a 0 com o Universitario de Sucre, na noite desta quarta-feira, na altitude da cidade boliviana. Sem inspiração, o time brasileiro até pressionou o anfitrião durante a maior parte do jogo, mas caiu de ritmo no fim e se conformou com o empate depois da expulsão de Joel no segundo tempo.

Com o empate, o time brasileiro somou seu primeiro ponto e embolou o Grupo 3, porque o argentino Huracán e o venezuelano Mineros empataram por 2 a 2 na estreia. Todos agora têm um ponto. O Cruzeiro terá a chance de despontar na chave já na próxima terça-feira, quando fará seu segundo jogo na Libertadores. O adversário será o Huracán, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Apesar da altitude de 2.810 metros da cidade de Sucre, o Cruzeiro começou em forte ritmo e acelerou a partida nos primeiros minutos. Partindo para o ataque, criou a primeira boa chance do duelo aos 6 minutos, em finalização de longa distância de Leandro Damião. A bola passou muito perto do gol de Robles.

Dez minutos depois, De Arrascaeta lançou Willian, que disparou pela direita, cruzou na área e Damião chegou atrasado para completar para as redes. Já era a primeira consequência da correria imposta pelo Cruzeiro nos primeiros 15 minutos de partida. 

Enquanto o time brasileiro tirava o pé do acelerados, o Universitario de Sucre crescia em campo e já ameaçava o gol de Fábio. Aos 20, Cuesta bateu forte e exigiu boa defesa do goleiro brasileiro. A bola ainda acertou a trave depois da defesa decisiva de Fábio.

Mais contido, o Universitario tinha dificuldade em impor pressão no ataque. Parava na defesa cruzeirense, liderada pelo reforço Paulo André. Só conseguiu levar perigo novamente nos instantes finais da etapa. Palavicini teve duas chances seguidas, aos 44 e 45, mas desperdiçou. 

O segundo tempo teve início mais tranquilo. Mas foi o Cruzeiro quem ameaçou primeiro. Antes de completar o primeiro minuto, Marquinhos encheu o pé de longe e quase surpreendeu o goleiro Robles. Aos 6, De Arrascaeta descolou bom passe para Damião, que finalizou para fora. Aos 16, o atacante perderia outra boa chance, de cabeça.

Apesar das chances constantes, o Cruzeiro levava pouco perigo de fato ao gol dos bolivianos. Robles fazia as defesas sem maior esforço. Fábio, do outro lado, tinha mais trabalho. Aos 12, ele se esticou para fazer linda defesa. Aos 26, o goleiro brasileiro espalmou de novo para afastar o perigo.

O time mineiro perdeu força no ataque nos últimos 15 minutos de jogo. Graças à expulsão de Joel. O atacante entrou em campo aos 33, no lugar de Willian, e foi expulso aos 38, por carrinho violento, e desnecessário, em um dos seus primeiros lances na partida. Com um a menos, o Cruzeiro passou a se arriscar menos no ataque, recuou e se mostrou satisfeito com o 0 a 0. 

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