Da aposentadoria precoce ao sonho de presidir a Fifa: conheça Michel Platini
Jogador de sucesso e dirigente respeitado, Michel Platini é o principal candidato para as eleições presidências da Fifa, que acontecerão em fevereiro de 2016. Aos 60 anos, o francês com descendência italiana oficializou seu desejo de disputar o pleito na entidade máxima do futebol e tem a seu favor o fato de ter passado por todas as esferas do futebol: jogador, treinador e dirigente.
Ídolo da Juventus, o ex-camisa 10 iniciou sua carreira no Nancy, da França, onde estreou com 17 anos no time principal, e passou pelo Saint-Étienne antes de chegar ao clube de Turim. O bom desempenho nos clubes francês o levou à seleção nacional. Com os Blues, Platini foi para a Copa de 1978 e 1982 antes de chegar à Juventus.
Na Velha Senhora, o francês viveu seus grandes momentos. Conquistou dois Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália e uma Liga dos Campeões, além de receber três vezes a Bola de Ouro de Melhor Jogador do Mundo pela revista France Football. Os ótimos momentos com a camisa 10 da equipe de Turim levaram o francês à sua terceira Copa do Mundo com a França, em 1986, quando inclusive eliminou o Brasil de Zico.
Com a seleção francesa, além de disputar três Copas do Mundo, Platini conquistou a Eurocopa de 1984 jogando em casa. O camisa 10 inclusive balançou as redes na grande final diante da Espanha. O sucesso nos anos 80 faz Platini dividir com Zidane o posto de melhor jogador da história da França.
Um ano depois da Copa do México, em 1987, Michel Platini encerrou sua carreira, aos 32 anos de idade. Aposentado, o ídolo francês decidiu se arriscar na carreira de técnico e assumiu o comando da seleção de seu país. Comandando os Blues por quatro anos sem grande sucesso.
Envolvido com a política no futebol, em 2002, Platini se tornou membro do Comitê Executivo da Fifa. Já em 2007, o francês se tornou presidente da UEFA. Com trabalho reconhecidamente bem sucedido a frente da União das Federações Europeias, Platini se credenciou, ao longo dos anos, como um futuro presidente da Fifa, fato que pode se concretizar a partir de 2016.
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