Da esperança à decepção: craques que vieram com pompa ao Brasil e foram mal
Ronaldinho Gaúcho encerrou de forma surpreendente, na segunda-feira (28), sua curta e melancólica passagem pelo Fluminense. Não que alguém, mesmo o mais otimista torcedor tricolor, esperasse que R10 fosse o craque do time. No entanto, a falta de gols e assistências nas nove partidas em que entrou em campo, as vaias da torcida e a presença constante no banco de reservas tornaram essa história decepcionante.
Confira, abaixo, como foi a decepção de Ronaldinho e outros craques que foram contratados com pompa, mas que não vingaram.
Ronaldinho Gaúcho
De volta ao Brasil em 2011 para defender o Flamengo, Ronaldinho alcançou sucesso no país jogando pelo Atlético-MG entre 2012 e 2014, quando foi um dos principais nomes da inédita conquista da Libertadores. Depois disso, foi só decadência: passagem curta pelo Querétaro, com direito a “fuga” após ser substituído em um jogo, e a volta ao Brasil para jogar pelo Fluminense. A decepção foi tão grande que muitos cogitam a aposentadoria do meia, uma vez que dificilmente um time de ponta lhe dará uma chance.
Júlio Baptista
Depois de passar dez anos na Europa, com passagens por Sevilla, Real Madrid, Arsenal e Roma, além de participações na Seleção Brasileira, Júlio Baptista chegou ao Cruzeiro para ser o craque do time. No entanto, diversas lesões o fizeram ser dispensável e pouco importante no bicampeonato brasileiro da Raposa.
Lúcio
Quando chegou ao São Paulo em 2013, o zagueiro já estava na curva descendente da carreira. Mesmo com alguns bons momentos com a camisa tricolor, Lúcio cavou sua cova ao ser expulso na partida de ida das oitavas de final da Libertadores contra o Atlético-MG e prejudicar muito o seu time, que jogava melhor, mas perdeu por 4 a 1. Depois, foi para o Palmeiras, onde foi tido como um dos responsáveis pelo mau desempenho da defesa alviverde no Brasileirão de 2014, no qual a equipe escapou do rebaixamento na última rodada. Afastado do elenco, o zagueirão do Penta seguiu para o FC Goa, da Índia.
Diego Forlán
O uruguaio costumava dizer que gostaria de jogar no São Paulo, clube onde seu pai, Pablo Forlán, foi ídolo. No entanto, acabou se transferindo para o Internacional em 2012. Pelo Colorado, conquistou o Campeonato Gaúcho de 2013, mas teve poucos momentos de destaque e em quase nada lembrou o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010. Em 2014, rescindiu seu contrato e foi para o Cerezo Osaka, do Japão.
Rivaldo
Dois anos depois de comer a bola na Copa do Mundo de 2002, Rivaldo chegou ao Cruzeiro com muita pompa, mesmo vindo de uma passagem fraca pelo Milan. No entanto, seu período no então campeão brasileiro foi ainda pior: marcou seu primeiro gol pelo clube apenas na décima partida e saiu antes mesmo do fim do Campeonato Mineiro.
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