“Dá pra falar de futebol e ser descontraído ao mesmo tempo”, garante Alê Oliveira
Futebol e humor, combinação que vem ganhando espaço nos programas esportivos da TV brasileira. Um dos responsáveis por esse mudança recebeu a alcunha de “Mito/Monstro” e vem fazendo cada vez mais sucesso, principalmente entre os jovens apaixonados por futebol. Alexandre Oliveira, ou simplesmente Alê Oliveira, é um dos exemplos de que é possível falar sério do esporte mais popular do Brasil de forma irreverente.
O “comentarista-moleque”, que há mais de uma década trabalha na ESPN e atualmente integra o programa Bate-Bola Debate, diz que seu objetivo não é ser engraçado, mas sim agradável. Neste sábado, Alê Oliveira esteve na Jovem Pan onde participou do Mundo da Bola, comandado por Flávio Prado. Com seu tradicional bom humor, o comentarista falou sobre sua carreira, fez uma análise do futebol brasileiro e concedeu um de seus famosos “decretos”.
“Para falar de futebol, primeiro é necessário ter bastante informação, intimidade com o assunto, pois a gente brinca apenas com aquilo que tem intimidade. Eu procuro estudar bastante aquilo que vamos abordar nos programas. Depois é aliar a informação com a irreverência, uma característica que faz parte do meu dia-a-dia, algo natural. Eu procuro mostrar para quem está assistindo que estou feliz por estar ali”, diz.
Para Alê Oliveira, tratar o futebol com irreverência não é tão simples como parece. Segundo o comentarista, requer muito cuidado e responsabilidade. Ele acredita que aliar o futebol com o humor, deixa os programas esportivos mais agradáveis para quem está do outro lado da TV. “As pessoas estão nos convidando para entrar em suas casas. O mínimo que a gente pode fazer é ser simpático”, completa.
O comentarista trata o esporte como entretenimento, seguindo aquilo que a ESPN norte-americana costuma fazer. “Dá para falar de futebol, da parte tática, da parte técnica, de uma maneira mais solta, ser descontraído ao mesmo tempo. Pelo menos é a maneira que eu entendo o meu trabalho e assim que gosto de fazer”, fala Alê Oliveira, que recentemente deu início também aos “decretos”.
O “Mito/Monstro” conta que se surpreendeu com toda a repercussão da brincadeira feita sempre as sextas-feiras no programa Bate-Bola Debate. “Eu acho legal essa história dos decretos, que acabou viralizando e se tornando um hino entre a molecada. A ideia inicial não era viralizar, de ser algo popular, era apenas brincar com a sexta-feira, que é um dia tão importante para o brasileiro, dia de happy hour, de balada”.
Para evitar problemas com a “Dona Encrenca” (maneira como o comentarista chama a esposa), Alê Oliveira explica que os decretos se limitam apenas ao programa: “Isso que eu falo é mais uma brincadeira do que qualquer outra coisa. Até porque sair, sair a gente não sai, mas é cada plano bom que a gente faz”, brinca o comentarista, que toda semana procura surpreender os telespectadores que aguardam ansiosamente pelo tradicional “decreto”.
Abaixo Alê Oliveira deixa o “decreto” especial para a Jovem Pan:
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