Dacar começa nesta segunda com Paraguai no roteiro e 6 brasileiros na disputa

  • Por EFE
  • 01/01/2017 15h49
Divulgação rali dakar bolívia

A edição de 2017 do Rali Dacar, que será iniciada nesta segunda-feira, promete ser a “mais dura já realizada na América do Sul”, segundo o ex-piloto e diretor-esportivo Marc Coma, com a inédita inclusão do Paraguai no percurso, além da participação de seis brasileiros.

A competição começará, justamente, em solo paraguaio. Este é o quinto país a fazer parte da tradicional disputa. Em seguida, os competidores partirão para a Argentina e, depois, Bolívia, com direito a trechos a 3.500 metros de altitude. A etapa final está marcada para acontecer no dia 14 deste mês, em Buenos Aires.

Ao todo, serão percorridos 9 mil quilômetros, cerca de 4 mil cronometrados, divididos em 12 etapas. Ao todo, serão 316 participantes concorrendo ao título em cinco categorias, sendo 82 deles, estreantes.

Entre os carros, são 75 pilotos, com destaque para o atual campeão, o francês Stéphane Peterhansel, que já conquistou 12 títulos, os espanhóis Carlos Sainz e Nani Roma, além do catariano Nasser Al-Attiyah, além do finlandês Mikko Hirvonen. Do Brasil, terá Sylvio Barros na disputa.

A busca do troféu entre as motos conterá com 146 competidores, entre eles, o atual campeão, o australiano Toby Price, o eslovaco Stefan Svitko, o espanhol Joan Barreda Bort e o chileno Pablo Quintanilla. Os brasileiros Gregorio Caselani e Richard Fliter estrearão no Dacar.

Marcelo Medeiros será o único piloto do país na categoria quads, enquanto a dupla formada por Leandro Torres e Lourival Roldan participará da estreia da SSV, que compreende utilitários leves, de menos de 1.050 cilindradas.

Apenas entre caminhões, que terão 50 concorrentes, não há brasileiros. Os grandes favoritos são o holandês Gérard De Rooy e o russo Ayrat Mardeev, atual campeão e vice, respectivamente, despontam como favoritos.

Uma novidade da edição 2017 do Dacar é que os sistemas de navegação de todos os veículos terão limitações para que os instrumentos de guia não ajudem tanto os pilotos.

Percurso do Rali Dacar de 2017:.

2 de janeiro: Etapa 1 – Assunção (Paraguai) – Resistência (Argentina): 454 quilômetros, 39 cronometrados.

3 de janeiro: Etapa 2 – Resistência (Argentina) – San Miguel de Tucumán (Argentina): 803 quilômetros, 275 cronometrados / Caminhões: 812 quilômetros, 284 cronometrados.

4 de janeiro: Etapa 3 – San Miguel de Tucumán (Argentina) – San Salvador de Jujuy (Argentina): 780 quilômetros, 364 cronometrados. / Caminhões: 757 quilômetros, 199 cronometrados.

5 de janeiro: Etapa 4 – San Salvador de Jujuy (Argentina) – Tupiza (Bolívia): 521 quilômetros, 416 cronometrados.

6 de janeiro: Etapa 5 – Tupiza (Bolívia) – Oruro (Bolívia): 692 quilômetros, 447 cronometrados / Caminhões: 683 quilômetros, 438 cronometrados.

7 de janeiro: Etapa 6 – Oruro (Bolívia) – La Paz (Bolívia): 786 quilômetros, 527 cronometrados / Caminhões: 772 quilômetros, 513 cronometrados.

8 de janeiro: Dia de descanso.

9 de janeiro: Etapa 7 – La Paz (Bolívia) – Uyuni (Bolívia), 662 quilômetros, 322 cronometrados.

10 de janeiro: Etapa 8 – Uyuni (Bolívia) – Salta (Argentina), 892 quilômetros, 492 cronometrados.

11 de janeiro: Etapa 9 – Salta (Argentina) – Chilecito (Argentina), 977 quilômetros, 406 cronometrados.

12 de janeiro: Etapa 10 – Chilecito (Argentina) – San Juan (Argentina), 751 quilômetros, 449 cronometrados.

13 de janeiro: Etapa 11 – San Juan (Argentina) – Rio Cuarto (Argentina), 754 quilômetros para motos, quads e caminhões, 288 cronometrados / Carros e SSV: 759 quilômetros, 292 cronometrados.

14 de janeiro: Etapa 12 – Rio Cuarto (Argentina) – Buenos Aires (Argentina), 786 quilômetros, 64 cronometrados.

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