De Ademir a Zinho, relembre craques históricos do Palmeiras
Ademir da Guia
Ademir conseguiu ser mais do que um ídolo, virou um símbolo do Palmeiras. Seu estilo técnico e cadenciado foi o espelho do futebol praticado pelas duas Academias. Jogador com mais jogos com a camisa alviverde, 901 jogos, Ademir é o maior camisa 10 da história do clube. Conhecido pelo estilo quieto, Ademir sempre deixou que o seu futebol falar por ele. Filho de outra lenda, Domingos da Guia, o meia herdou do pai o apelido “Divino”, nome que resume bem o que foi o seu futebol para o torcedor palmeirense.
Bianco
Bianco foi um dos primeiros capitão da história do Palestra Itália. O jogador participou da primeira partida do clube, contra o Savóia em 1915, e seguiu por 14 anos da equipe. Bianco veio para o Palestra junto com outros quatro jogadores do Corinthians, dando origem a lenda de que o clube foi fundando como uma dissidência do arquirrival.
César Maluco
Maior artilheiro levando-se em conta a Era palmeiras do clube, César foi o matador da Segunda Academia. Famoso pelo temperamento explosivo e o lado torcedor declarado, o “Maluco” era a vibração de um time marcado pela cadência.
Dudu
Não haveria Ademir sem Dudu, fiel escudeiro do armador, Dudu é o maior volante da história do clube. Forte na marcação e sempre com muita raça, o atleta chegou a ficar em campo após desmaiar em campo com um bomba de Rivellino, logo depois indo novamente para a barreira e desafiando o meia corintiano a acertá-lo de novo.
Evair
Considerado por muitos o maior centroavante da história do Palmeiras, Evair da época vitoriosa que o Palmeiras viveu nos Anos 90. Ele não só foi o “Matador”, como a torcida o chamava, entre 1993 e 1994, quando o clube conquistou dois Paulistas e dois Brasileiros, como também voltou em 1999 para conquistar a Libertadores da América.
Felipão
Felipão chegou no Palmeiras em 1997 como inimigo, graças aos tempos de Grêmio. Virou ídolo. O treinador mudou o estilo agressivo dos tempos de Luxembugo para um futebol mais pragmático, mas soube ganhar a torcido. Na base da vibração dentro e fora dos campos, conquistou a Copa do Brasil de 1998 e a Libertadores de 1999. Na sua segunda passagem pelo clube, entre 2010 e 2012, não foi tão feliz, participando da campanha do rebaixamento, mas ainda saiu com mais uma Copa do Brasil na mão.
Geraldo Scotto
Provavelmente o maior lateral esquerdo da história do palmeiras, Geraldo Scotto é de um tempo em que a posição brilhava mais na defesa do que no ataque. Foi assim que ganhou destaque, sendo um dos melhores marcadores de Garrincha. Infelizmente nunca foi um jogador marcado pela regularidade, sempre sofrendo com lesões.
Heitor
Primeiro ídolo da história do Palestra Itália, Heitor ainda segue imbatível no clube, pelo menos em um quesito: o atacante ainda é o maior artilheiro da história do Palestra/Palmeiras, com 284 gols. Heitor foi o líder do primeiro Campeonato Paulista conquistado pela equipe, em 1920. O jogador ainda foi o primeiro palestrino da história convocado para a Seleção Brasileira, e o primeiro a marcar um gol pela equipe nacional. Se não bastasse isso, Heitor ainda foi campeão de basquete pelo clube.
Imparato
O sobrenome Imparato é mais do que um jogador no Palmeiras, é uma dinastia. Ao todo, três Imparatos jogaram pelo Palestra Itália: Imparato, Imparatinho e Imparato III. Ernesto Imparato chegou a jogar pelo Savóia na primeira partida da história do Palestra, em 1915, mas fez carreira no clube, marcando 102 gols. Imparatinho jogou no clube até 1930, enquanto Imparato terceiro vestiu a camisa até 1939, marcando três gols na goleada por 8 a 0 do Palestra sobre o Corinthians em 1933, até hoje a maior da história do confronto.
Julinho Botelho
Se não houvesse Garrincha, provavelmente Julinho Botelho seria considerado o maior ponta-direita da história do futebol brasileiro. Considerado o melhor jogador da Seleção Brasileira na Copa de 1954, Julinho chegou ao Palmeiras em 1958, e ajudou a reerguer o clube, que enfrentava uma fila de títulos de 1951. Rápido e de chute forte, ele foi um dos grandes craques do Palmeiras que venceu o Santos de Pelé em 1959, no Supercampeonato Paulista. O ponta ainda ajudou a equipe a superar mais uma vez a equipe alvinegra, no Paulista de 1963, e ajudou a construir a base da equipe que seria considerada a Primeira Academia.
Luis Pereira
É possível discutir quem foi o melhor jogador em diversas posições, não na defesa. Luis Pereira e unanimidade quando a questão é quem foi o melhor zagueiro do clube. Luis Chevrolet combinava força com qualidade técnica, e liderou a quase instransponível defesa da Segunda Academia, que levou apenas 12 gols no Campeonato Brasileiro de 1973. Pereira ainda ficou famoso pelas suas arrancadas ao ataque, que sempre levaram perigo aos adversários.
Marcos
São Marcos. Não há palmeirense vivo que não exalte este nome. No clube desde 1992, o goleiro é o maior ídolo da história recente palmeirense. Após brilhar na Libertadores de 1999, quando foi “santificado” pela torcida, Marcos seguiu sendo o protetor da camisa 1 alviverde até 2010, vivendo momentos bons, como a defesa do pênalti de Marcelinho Carioca na Libertadores de 2000, como os ruins, como a Série B de 2003. Apesar das lesões e dificuldades do Palmeiras no século 21, Marcos vestiu apenas a camisa do Palmeiras, fazendo com que ele se torne o jogador mais novo a ganhar a chance de ter um Busto no Palestra Itália.
Nei
….e Nei, a escalação da Segunda academia terminava com o ponta-esquerda, que se não foi o mais genial da história, sabia irritar os adversários com os seus dribles. Melhor ainda porque uma de suas principais vítimas era o maior rival, o lateral corintiano Zé Maria. Foram 488 jogos com a camisa alviverde, e 71 ols.
Oberdan Cattani
Se o Palmeiras hoje é considerado uma academia de goleiros, muito se deve a Oberdan Catttani. Goleiro no período de transição do Palestra Itália para o Palmeiras, Oberdan foi um dos maiores jogadores da década de 40, quando infelizmente não houve nenhuma Copa do Mundo por causa da 2ª Guerra Mundial. O goleiro ficou famoso pela sua enorme envergadura, com a lenda dizendo que conseguia segurar a bola com apenas uma mão. Ele participou da vida política do Palmeiras até os seus últimos dias de vida, morrendo em 2014.
Paulo Nunes
Muitos palmeirenses ficaram na defensiva quando o clube contratou Paulo Nunes. Pivô de muitas brigas no ápice da rivalidade entre Grêmio e Palmeiras no meio da década de 90, o atacante foi contratado a pedido de Felipão, que deixava bem claro que queria repetir o sucesso com a equipe gaúcha. Paulo Nunes acabou conquistando a torcida com muitos gols e irreverência, ficando marcado por comemorar os seus tentos vestindo máscaras para animar a torcida.
Rivaldo
Rivaldo nunca foi jogador de fazer propaganda pessoal, mas nem precisava. Após se destacar no Mogi Mirim, o meia veio para o Palmeiras do rival Corinthians, e mostrou com muita técnica e seu jogo cerebral que era um dos melhores jogadores do mundo. O melhor momento do canhoto foi no Campeonato Brasileiro de 1994, quando foi decisivo na fase final da competição, principalmente na final, justamente contra o Corinthians.
Servílio
Servílio tinha uma missão dofícil na carreira: superar o pai, também chamado Servílio, que foi um dos maiores artilheiros da história do Corinthians. A cumpriu. Depois de uma ótima passagem pela portuguesa, ele foi contratado pelo Palmeiras para fazer parte da Primeira Academia, e foi um dos principais artilheiros da equipe, com 140 gols.
Tupãzinho
Tupâzinho nem sempre aparece na escalação “oficial” da Primeira Academia, mas foi um dos melhores jogadores daquela geração do Palmeiras. Aliando raça é técnica, o meia-esquerda brilho no clube entre 1963 e 1968, sendo troado posteriormente pelo lateral Zeca, que seria titular por dez anos.
Valdir Joaquim de Moraes
Valdir Joaquim de Moraes não só foi mais um membro da academia de goleiros do Palmeiras como também ajudou a perpetuá-la. Arqueiro da Primeira Academia, Valdir não era um goleiro alto, mas compensava isso com muita agilidade e bom posicionamento. Anos depois, foi ele que inventou a posição de treinador de goleiros, ao ajudar a treinar Leão na Segunda Academia.
Waldemar Fiúme
Conhecido como o “Pai da Bola” Waldemar Fiúme é um dos maiores jogadores da história do Palmeiras. O jogador se tornou titular do Palestra um ano antes de o clube ser obrigado a mudar de nome para Palmeiras, e foi o grande líder da equipe nos vitoriosos Anos 40. Ao todo, foram quatro títulos paulistas (1942, 1944, 1947 e 1950) um Rio-São Paulo (1951) e o título da Copa Rio, também em 1951. Fiúme ficou conhecido pela versatilidade, jogando como meia, centromédio (antigo volante) e zagueiro. Com 601 partidas, o jogador vestiu apenas a camisa alviverde em sua carreira, e tem o seu busto eternizado no Palestra Itália.
Zinho
Quando o meia Zinho chegou ao Palmeiras em 1992, o objetivo era muito claro: fazer a equipe ganhar títulos. Campeão brasileiro duas vezes pelo Flamengo, o meia cumpriu a função com maestria. Foi ele o armador do esquadrão Bicampeão Paulista e Brasileiro entre 1993 e 1994. O jogador ainda voltaria no fim da década de 90 para dar o toque de experiência necessário para o Palmeiras conquistar a Libertadores da América em 1999.
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