De Celso Roth a Vanderlei Luxemburgo: quem o Brasil pode oferecer ao Barcelona

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2017 16h50
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Montagem / Divulgação Alô Barcelona! Roth

Desde que Luis Enrique anunciou que não vai renovar seu contrato com o Barcelona, muitos nomes começaram a ser especulados para substituí-lo na próxima temporada. Entre os favoritos estão Ernesto Valverde, atual comandante do Athletic Bilbao, Jorge Sampaoli, que faz grande campanha com o Sevilla, e Jürgen Klopp, do Liverpool.

Nenhum técnico do futebol pentacampeão mundial foi lembrado pela imprensa espanhola ou pelos torcedores do clube catalão, mas a Jovem Pan fez questão de listar alguns treinadores brasileiros de sucesso (ou não) que estão à disposição no mercado da bola e poderiam ser oferecidos ao Barcelona. Confira:

Adilson Batista

Sem clube desde 2015, quando foi demitido pelo Joinville, Adilson Batista tem quatro títulos ao longo de sua carreira. Enérgico à beira do campo, com Messi, Suárez e Neymar no ataque do Barcelona, o treinador poderia comemorar muitos gols dando carrinho nas placas de publicidade do Camp Nou, como fez na época de Cruzeiro.

Celso Roth

Em 2010, Celso Roth levou o Internacional ao título da Libertadores, mas fracassou no Mundial de Clubes ao perder para o inexpressível Mazembe, da República Democrática do Congo. Caso fosse chamado pelo Barcelona, o treinador poderia dar a volta por cima e, quem sabe, conquistar o mundo. Para isso, o clube catalão teria que se reforçar com mais volantes.

Cuca

Campeão da Libertadores com o Atlético-MG em 2013 e Brasileiro com o Palmeiras em 2016, Cuca é conhecido, além dos bons trabalhos, por suas mais variadas manias e superstições. Se fosse trabalhar na Espanha, o treinador certamente não deixaria o ônibus do Barcelona dar ré, e seria visto sempre com uma calça ou relógio da sorte.

 

Dunga

Demitido do comando técnico da Seleção Brasileira após o fiasco na Copa América Centenário, Dunga está em busca de um recomeço. E nada melhor do que comandar o Barcelona, clube que briga por todos os campeonatos que participa. Porém, como sempre montou times mais fechados, poderia encontrar dificuldade em mudar o estilo de jogo do Barcelona.

Givanildo Oliveira

Ídolo do América-MG, respeitado no futebol nordestino, o “Rei do Acesso”, Givanildo Oliveira não teria que ajudar o Barcelona a subir de divisão ou a fugir de um possível rebaixamento, já que o time está sempre na briga por títulos. Mas o treinador poderia oferecer sua experiência de mais de 30 anos ao clube catalão e suas estrelas.

Jair Picerni

Se na última década Jair Picerni fez o Brasil respeitar o São Caetano, que tinha Claudecir, Adãozinho e Adhemar, imagina o que ele poderia fazer com o Barcelona, que tem Messi, Suárez e Neymar? A única barreira que o treinador teria que superar seria a sua relação com a imprensa, já que ele não gosta de ser questionado.

Joel Santana

Jogadores e treinadores quando vão para o exterior reclamam da adaptação à língua e à cultura local. Esse não seria um problema para o técnico Joel Santana, que em 2009, quando comandou a seleção da África do Sul na Copa das Confederações, se mostrou intimo da língua inglesa durante as entrevistas coletivas. Com o catalão não seria diferente.

Lisca

De personalidade forte e temperamento explosivo, Lisca chamou a atenção no futebol brasileiro por suas comemorações. Quando comandava o Náutico, em 2014, subiu no alambrado para celebrar junto com a torcida. No Camp Nou não poderia fazer o mesmo, já que o estádio não tem alambrado, mas o técnico poderia dançar.

Vanderlei Luxemburgo

Com experiência no futebol espanhol, Vanderlei Luxemburgo pode ser considerado o treinador brasileiro mais preparado para assumir o Barcelona. Em 2005, o homem dos projetos levou os galácticos do Real Madrid ao vice-campeonato espanhol. Agora, mais experiente, com passagem pelo futebol chinês, as chances seriam maiores e mais reais.

 

Waldemar Lemos

Sem títulos e experiência em times grandes. A contratação de Waldemar Lemos pelo Barcelona valeria apenas pela possibilidade da torcida do clube catalão protestar logo após o anúncio ser feito, como aconteceu em 2003, quando o irmão de Oswaldo de Oliveira foi anunciado no Flamengo. Só que agora, o “Fora Waldemar”, seria em catalão: “Surt Waldemar”.

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