De Mané a Mané e Pelé a Pellè: veja os originais e “genéricos” do futebol

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2015 18h19
Montagem sobre Reprodução/Youtube/Instagram Quase xarás: Mané Garrincha e Pelé do Brasil e Mané e Pellè do Southampton

O Southampton contou com gols da dupla Pelé e Mané para vencer o Chelsea, neste sábado (03), pelo Campeonato Inglês. Obviamente, não estamos falando dos brasileiros Edson Arantes do Nascimento e Mané Garrincha, mas de seus xarás estrangeiros, o italiano Graziano Pellè e o senegalês Sadio Mané. O fato curioso chamou a atenção por lembrar a dupla mais vitoriosa da Seleção Brasileira, bicampeã mundial (1958 e 1962) e invicta jogando junta com a amarelinha.

Mas Pellè e Mané não são os únicos casos de xarás de jogadores famosos do futebol mundial. Confira, na lista abaixo, outros astros (ou nem tanto) que ostentam nomes iguais.

Patrick Vieira da França e Patrick Vieira do Palmeiras

O meia francês Patrick Vieira foi um dos maiores jogadores da história da seleção francesa e do Arsenal. Além disso, foi inspiração para o nome de Patrick Martins Vieira, grande promessa da base do Palmeiras, mas que até agora não vingou. Atualmente, o jovem está com 23 anos e defende o Naútico por empréstimo.

 Ronaldão, Ronaldo e Ronaldinho

Ronaldo é um nome comum no futebol brasileiro. Um dos primeiros a torná-lo famoso foi o zagueiro do São Paulo que conquistou o bicampeonato mundial e da Libertadores em 1992 e 1993 e a Copa do Mundo de 1994 pela Seleção. Depois, veio Ronaldo Fenômeno, um dos maiores atacantes da história. Ronaldo que era chamado de Ronaldinho até aparecer seu sucessor, Ronaldinho Gaúcho.

Cicinho: o nome da lateral-direita

Nos últimos anos, o nome Cicinho se tornou popular nas laterais-direitas do Brasil. Isso porque três laterais se chamavam assim: um do São Paulo, que foi para o Real Madrid, outro do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil de 2012, e finalmente o do Santos, que recentemente foi para o Ludogorets, da Bulgária. No então, só o tricolor tem realmente o nome “Cícero”. O ex-palmeirense é Alex Sandro Mendonça dos Santos e o ex-santista Neuciano Gusmão.

Pepe: do canhão aos pontapés

Pepe é o apelido de José Macia, ex-ponta-esquerda companheiro de Pelé e um dos maiores jogadores da história do Santos. Conhecido como Canhão da Vila, ele se destacava pelo chute potente. Chutar também é especialidade de outro Pepe, o zagueiro do Real Madrid, que na verdade prefere chutar as canelas nos adversários. Képler Laveran Lima Ferreira é brasileiro naturalizado português e joga no time merengue desde 2007.

Mazinho e Messi Black

Quando o atacante Anderson da Silva chegou ao Palmeiras em 2012, deixou os palmeirenses saudosistas e esperançosos por ter o mesmo apelido de Iomar do Nascimento, volante campeão paulista e brasileiro pelo Verdão na década de 1990 e mundial pela Seleção em 1994. No entanto, o apelido Mazinho é o máximo que têm em comum. O “Messi Black”, que foi útil na conquista da Copa do Brasil de 2012, mas não caiu nas graças da torcida, ainda pertence ao alviverde e defende o Oeste por empréstimo.

Os Robinhos e a sina de Rogério Ceni

O meia Robinho, do Palmeiras, era chamado apenas de Robson quando passou pelo Santos entre 2008 e 2011. Isso para não confundir com o atacante Robinho, que havia brilhado pelo Peixe no começo dos anos 2000. Hoje em dia, com os apelidos iguais, ambos compartilham outra característica: brilhar contra Rogério Ceni. O palmeirense marcou dois golaços de cobertura contra o são-paulino em 2015. Já o ex-santista, hoje no Guangzhou Evergrande, também era um carrasco do ídolo tricolor.

Makélélé e Makelele (sem acento)

Assim como Patrick Vieira, Claude Makélélé também foi um grande jogador da seleção francesa, campeão mundial em 1998, e brilhou no futebol europeu (no caso por Real Madrid e Chelsea). E assim como Vieira, o ex-volante teve seu xará palmeirense, Leandro dos Santos de Jesus, também volante, que defendeu o alviverde entre 2007 e 2010.

Valdivias: o Mago e o “Pokopika”

O chileno Jorge Valdivia conquistou não só os palmeirenses em sua passagem pelo futebol brasileiro. O habilidoso meia foi inspiração para o apelido de Wanderson Ferreira de Oliveira, o Valdivia do Internacional. Wanderson foi “batizado” quando jogava no Rondonópolis, do Mato Grosso, por conta do corte de cabelo e do estilo de jogo. Anos depois, famoso por suas grandes atuações com a camisa colorada, pode conhecer e enfrentar o Valdivia original.

Dinei e Dinei Alexandre Pires

O Palmeiras é mesmo o lar de jogadores “genéricos”. Além de Mazinho, Makelele e Patrick Vieira, o Verdão contou com o atacante Dinei, que na verdade se chamava Telmário de Araújo Sacramento. O apelido foi dado por causa da semelhança com Claudinei Alexandre Pires, o Dinei do Corinthians, que por sua vez é xará do cantor Alexandre Pires.

Serginho e Aloísio Chulapa

Sérgio Bernardino, o Serginho Chulapa, foi um dos maiores atacantes da história do São Paulo e artilheiro também pelo Santos. O atual auxiliar técnico do Peixe foi artilheiro do Campeonato Paulista por quatro vezes e do Brasileirão por duas. Tamanho sucesso inspirou outro atacante que jogou no Tricolor, Aloísio José da Silva, o Aloísio Chulapa. Apesar de não ter feito o mesmo número de gols de Serginho na carreira, Aloísio ganhou o apelido por conta do estilo de jogo em comum com o original.

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