De volta, Elias afirma: “Se não fosse o Corinthians, nem de futebol eu gostaria”
Depois de uma longa negociação entre Sporting e Corinthians e a confirmação vinda nesta segunda, Elias foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira, chegou reforçando o sentimento de torcedor corintiano, e garantiu que está feliz com a escolha.
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Como a janela de transferência fechou no dia 2 de abril e a assinatura de contrato entre Corinthians e Sporting não ocorreu antes disso, Elias só poderá jogar depois da Copa do Mundo, quando o período da janela abre novamente. Para isto, ele aceitou reduzir seu salário durante o tempo em que ficará apenas treinando e garante estar tranquilo com a decisão: “Cada escolha gera uma renuncia, e eu escolhi ser feliz”.
Sem atuar pelo Sporting, o volante disse que estava muito infeliz, pois queria jogar, mas acredita que tudo tem um motivo, e comemora o acordo. “Volta foi muito difícil, complexa, mas no final deu tudo certo. Quero agradecer a diretoria do Corinthians que se empenhou, estou vivendo um momento único”.
Elias irá repetir a parceria com Mano Menezes pela quarta vez – primeira passagem pelo Corinthians, em 2008, Seleção Brasileira e Flamengo – e espera repetir as conquistas. “Ele só pediu a contratação porque demonstrei o futebol, agradeço muito”. O treinador anunciou que espera Elias para ser protagonista, e que a vaga dele está garantida no time. O volante disse estar ciente da pressão que existe no Corinthians, mas quer lutar por seu espaço. Ele elogiou a dupla atual, Guilherme e Ralf, e também relembrou jogadores que já passaram pela posição.
“O Corinthians tem tradição em ter bons volantes. E foi por causa de muitos deles que eu virei jogador. Na minha infância eu tinha um clube, e esse clube era o Corinthians, fez surgir um sentimento muito grande pelo futebol. Se não fosse o Corinthians, nem de futebol eu gostaria”.
Ele pediu calma aos torcedores, afirmou que o time está passando por uma reconstrução, que é sempre um momento difícil, mas garantiu que o elenco irá trabalhar para brigar por título mais para frente. Ele se lembrou de momentos como torcedor também, como quando foi assistir a final da Libertadores na Bombonera, e disse que este foi um dos momentos mais felizes. Como jogador, o mais marcante foi a volta para a Série A.
“Eu estava desempregado e falava para os meus amigos que ia ajudar a colocar meu time de volta na elite, e eles não acreditavam. Sou a cara, o corpo, o coração e o estilo de rua do Corinthians. Sou maloqueiro”.
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