De voluntário a diretor, argentino-canadense é responsável pela Vila Olímpica

  • Por Agência EFE
  • 27/04/2016 12h58
Reprodução/Facebook Vila Olimpica - Facebook

Alojar 206 delegações em 31 edifícios da Vila Olímpica é a principal tarefa do argentino-canadense Mario Cilenti, diretor para a instalação, que tem íntima relação com grandes eventos poliesportivos, desde o Pan de Mar del Plata, em 1995, quando foi voluntário.

“Faltam 100 dias para (a abertura) dos Jogos, mas nós abriremos dez dias antes. Para mim, então, só faltam 90 dias”, brincou o diretor de Relações com Comitês Olímpicos e Paralímpicos Nacionais e Vila Olímpica.

Depois do evento realizado na Argentina, 21 anos atrás, Cilenti foi voluntário no Pan de Winnipeg, em 1999, e depois nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, antes de integrar o time da organização do Pan do Rio, em 2007.

O argentino-canadense começou a trabalhar para a realização dos Jogos Olímpicos na capital fluminense, desde antes da vitória no processo de seleção da sede. A partir disso, em 2009, passou a lidar com a Vila Olímpica, que chama carinhosamente de “quebra-cabeças”.

A responsabilidade de Cilenti é distribuir em 3.064 apartamentos, os integrantes de delegações, mediante a pedidos, e até exigências mais explícitas, que o dirigente prefere não revelar.

“Há quem queira estar perto do refeitório, outros próximos ao núcleo de transporte ou mais perto da entrada. Alguns preferem apartamentos de dois quartos aos de três ou quatro”, explica o diretor.

Cilenti e a equipe trabalham de maneira metódica. Primeiro, identificaram as dez maiores delegações, que chegam a utilizar edifício inteiro. Depois ampliam o círculo para as seguintes 25 maiores, e, por último, as demais.

Uma dificuldade é que, um mês antes dos Jogos, ainda há possibilidade de classificação, assim, muitos países não podem precisar quantos atletas trarão para os Jogos Olímpicos.

Faltando 100 dias para o evento, os apartamentos estão recebendo os últimos preparativos. Ao todo, serão 600 mil objetos distribuídos entre os apartamentos, entre móveis, pontos de luz e outros. Desde antes da conclusão, os imóveis estão sendo vendidos e serão entregues após os Jogos Paralímpicos.

Cada edifício tem 17 andares, contando com piscina, área de recreação, apartamentos com ar-condicionado, entre outros luxos que não existiam em outras edições do evento. Ainda será montada uma tenda, que servirá de refeitório, com capacidade para 5,2 mil pessoas.

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