Delegado da partida nega interferência externa ao anular expulsão de Egídio

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2015 13h57
CHAPECÓ, SC, 04.10.2015: CHAPECOENSE-PALMEIRAS - Egídio volta ao campos após expulsão - Partida entre Chapecoense e Palmeiras, válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2015, na Arena Condá (Estádio Regional Índio Condá), em Chapecó (SC). (Foto: Márcio Cunha/Mafalda Press/Folhapress) Folhapress Egídio acabou expulso

A polêmica expulsão do lateral Egídio na derrota do Palmeiras para a Chapecoense neste domingo (4) continua rendendo muita discussão nesta segunda-feira (5). Um dia após a confusão que acabou anulando o cartão recebido pelo palmeirense, o delegado da partida que aconteceu na Arena Condá, Marco Antonio Martins conversou com a rádio Jovem Pan e negou que tenha existido interferência externa ao anular a expulsão do jogador.

O delegado da partida afirmou que houve erro por parte da arbitragem ao se comunicar sobre a jogada, mas reforçou que não chegou nenhuma informação de fora ao quarta árbitro ou ao assistente número 1 do jogo.

“É muita imaginação. Muita fertilidade do povo. O que aconteceu foi que o Jaílson (árbitro do jogo), na interpretação dele, achou que seria falta para expulsão. O rádio do assistente número 1 não funcionou e ele não conseguiu passar a informação e ele demorou em chamar o Jaílson. No momento em que o quarto árbitro afastou todo mundo do banco de reservas, falou com o assistente, eles concordaram e chamaram o arbitro que, entendendo que eles tinham razão, voltou atrás”, explicou Martins. “O único erro, o problema foi a demora”, completou.

Questionado se o episódio deveria ter sido relatado na súmula do jogo, Marco Antônio falou que não seria necessário, mas que ainda assim, o árbitro do jogo fez um adendo descrevendo o problema com o rádio que causou toda a confusão.

“Não há necessidade de colocar em sumula. Onde iria relatar? No campo do cartão vermelho? Não houve cartão. Foi feito um adendo dizendo que o rádio deu problema. Há muito interferência, muitas rádios transmitindo, o rádio não funciona direito. Só quero que me digam quando alguém foi até ao quarto árbitro para passar a informação. Nenhum de nós chegou perto do quarto árbitro ou do assistente”, disse o delegado da partida.

Foi um erro de procedimento. Foi um erro do assistente, ele deveria ter entrado no campo de jogo. Não estou aqui para ser corporativista. Houve um erro. Acertaram quando voltaram atrás, mas não houve interferência externa. Quando o Boschilia (bandeirinha) avisou aos jogadores, eles foram ao árbitro. O quarto árbitro deu mais certeza ao assistente. Existe um tumulto muito grande. O mais importante é que se acertou”, completou.

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