Desde 2000, Phelps tem mais ouros do que o Brasil. E se ele tivesse nascido aqui?

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2016 16h03
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O americano Michael Phelps é o maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos

Patrick Kraemer/EFE O americano Michael Phelps é o maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos

O maior atleta da história dos Jogos Olímpicos se aposentou no último sábado, no Rio de Janeiro. Aos 31 anos, Michael Phelps encerrou a mais vencedora trajetória olímpica de um ser-humano de maneira emblemática, no lugar em que mais esteve ao longo de cinco edições dos Jogos: o topo do pódio. Foram 23 medalhas douradas acumuladas pelo nadador americano desde a sua estreia olímpica, em Sydney-2000.

O número choca.

Maior da história por um atleta, supera até mesmo as 12 medalhas de ouro faturadas pelo Brasil nos últimos 16 anos – além de quase igualar as 24 condecorações douradas conquistadas por brasileiros em todos os tempos. Isso quer dizer que, se fosse uma nação, Phelps teria terminado os Jogos de Atenas, Pequim e Londres à frente do País-sede da Olimpíada de 2016, quinto maior do mundo em população e extensão territorial.

Tais constatações impressionam. E, ao mesmo, permitem-nos sonhar: e se, em vez de Baltimore, Michael Phelps tivesse nascido em alguma cidade brasileira? E se, em vez do azul, vermelho e branco, Michael Phelps trajasse o verde e amarelo do Time Brasil nos Jogos Olímpicos?

O Jovem Pan Online resolveu ignorar a realidade e viajar pelo sempre fantasioso mundo da imaginação. Usar palavras é desnecessário. Abaixo, veja como o Time Brasil cresceria no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos caso Michael Phelps tivesso sido gerado em um dos 8,5 milhões de km² que pertencem ao maior País da América do Sul.

Sydney-2000 Atenas-2004 Pequim-2008 Londres-2012 Rio-2016
Michael Phelps Ouro: 0
Prata: 0
Bronze: 0
Total: 0
Ouro: 6
Prata: 0
Bronze: 2
Total: 8
Ouro: 8
Prata: 0
Bronze: 0
Total: 8
Ouro: 4
Prata: 2
Bronze: 0
Total: 6
Ouro: 5
Prata: 1
Bronze: 0
Total: 6
Time Brasil Ouro: 0
Prata: 6
Bronze: 6
Total: 12
Posição: 
52º
Ouro: 5
Prata: 2
Bronze: 3
Total: 10
Posição: 16º
Ouro: 3
Prata: 4
Bronze: 8
Total: 15
Posição: 23º
Ouro: 3
Prata: 5
Bronze: 9
Total: 17
Posição: 22º
Ouro: 1
Prata: 2
Bronze: 3
Total: 6
Posição: 23º
Time Brasil com Phelps Ouro: 0
Prata: 6
Bronze: 6
Total: 12
Posição: 
52º
Ouro: 11
Prata: 2
Bronze: 5
Total: 18
Posição: 8º
Ouro: 11
Prata: 4
Bronze: 8
Total: 23
Posição: 8º
Ouro: 7
Prata: 7
Bronze: 9
Total: 23
Posição: 12º
Ouro: 6
Prata: 3
Bronze: 3
Total: 12
Posição: 10º

Com Phelps, o melhor resultado brasileiro na história (15ª posição nos Jogos da Antuérpia, em 1920) seria superado nas últimas quatro edições olímpicas – incluindo a de 2016. Além disto, o País figuraria no tão almejado top-10 do quadro de medalhas em Atenas, Pequim e no Rio – onde, até o momento, Phelps mantém a sina de ter mais ouros do que toda a delegação verde e amarela.

O maior salto seria dado em Pequim. Do honroso 23º lugar, o Brasil pularia para a espetacular e aparentemente inatingível oitava posição – um ganho de 15 colocações. Excetuando Sydney-2000, quando Phelps tinha 15 anos e disputou apenas uma prova (foi quinto colocado nos 200m borboleta), o pior desempenho verde e amarelo com o nadador seria o 12º lugar em Londres, ainda melhor do que a principal campanha do Brasil na história, há 96 anos.

No Rio de Janeiro, a meta do Comitê Olímpico Brasileiro, de encerrar a Olimpíada com o décimo melhor desempenho do mundo no total de medalhas, seria mais factível se Phelps tivesse nascido aqui. Prova da genialidade e da falta que o maior atleta olímpico da história fará para o esporte mundial.

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