Detidos após briga, atletas de Nacional e Peñarol prestam depoimento
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Os nove jogadores detidos pela briga durante o clássico uruguaio entre Nacional e Peñarol prestaram depoimento nesta quarta-feira, e correm risco de serem processados, com consequente condenação com pena de prisão.
Os atletas, detidos ontem, passaram a noite em delegacias de Montevidéu, e foram separados em celas diferentes para evitar que seguissem os conflitos entre eles.
Os depoimentos começaram a ser prestados no início da manhã, e no início da tarde, os próprios advogados que defendem os jogadores admitiam a possibilidade de que o procedimento durasse todo o dia.
Caso condenados, os envolvidos na confusão do Estádio Centenário podem ser punidos com penas de prisão de três a 24 meses.
“O lógico seria uma procedimento sem prisão”, afirmou o advogado do Nacional, Alejandro Balbi, a uma rádio local.
O gerente esportivo do Peñarol, Carlos Sánchez, qualificou o incidente como “simples briga”, defendendo que a detenção e o julgamento dos atletas era “um exagero”, segundo publicou o jornal “El Observador”.
A ministra de Turismo e Esporte do Uruguai, Liliam Kechichián, lamentou a violência entre jogadores. Segundo post da política no Twitter, o episódio foi “vergonhoso”, e o Ministério que comanda está acompanhando de perto todo o caso.
Durante partida amistosa que terminou com vitória do Nacional por 1 a 0, o tumulto começou quando Carlos Nuñez, do Peñarol atingiu gravemente um adversário. A partir daí, os jogadores iniciaram um conflito generalizado.
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