Diante da Espanha desfalcada, Brasil sonha de manter na elite da Davis

  • Por Agencia EFE
  • 11/09/2014 17h45

São Paulo, 11 set (EFE).- Depois de 11 anos afastado do Grupo Mundial da Copa Davis, o Brasil voltou à elite neste ano e até teve bom desempenho diante dos Estados Unidos na primeira fase, mas foi derrotado por 3 a 2 e agora tentará se beneficiar dos desfalques da Espanha neste final de semana para surpreender e se manter na primeira divisão.

A pentacampeã da Davis não contará com seus dois principais tenistas Rafael Nadal e David Ferrer, mas continua sendo favorita. O capitão da equipe, Carlos Moyà, contará no saibro colocado no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com Roberto Bautista Agut, número 15 do mundo, e Pablo Andújar, 44º do ranking da ATP e semifinalista do Rio Open, em fevereiro, no Rio de Janeiro.

Entre os brasileiros, João Zwetsch tem jogadores mais modestos, Thomaz Bellucci, 83º colocado do ranking, e Rogério Durta Silva, 201º. O forte do time é a dupla formada por Bruno Soares e Marcelo Melo, mas nem mesmo eles terão vida fácil.

O time da Espanha tem David Marrero, 11º do mundo em duplas, e Marc López 13º e vice-campeão do US Open no último domingo. Na campanha, ele e Marcel Granollers venceram Bruno, que joga com o austríaco Alexander Peya, nas quartas de final, e Melo, com o croata Ivan Dodig, nas semifinais.

A série começará nesta sexta-feira, às 16h (de Brasília), com o duelo de simples entre Rogerinho e Bautista Agut. Na sequência, Bellucci medirá forças com Andújar. No sábado, às 14h30, será a vez de os duplistas entrarem em quadra. Um dia depois, a partir das 14h, Rogerinho jogará contra Andújar, e Bellucci enfrentará Bautista Agut.

Depois que os espanhóis anunciaram a ausência de Nadal, por lesão, e de Ferrer e Tommy Robredo, ambos por decisão própria, o Brasil viu uma “luz no fim do túnel”, termo usado por Bruno Soares, que admitiu que antes via o confronto como uma “missão impossível”.

Antes do sorteio dos jogos, realizado nesta quinta-feira, a Espanha havia confirmado a presença de Andújar, que vinha tendo problemas físicos, enquanto Zwetsch apostou na experiência de Rogerinho, escolhido em detrimento de Guilherme Clezar, nove anos mais novo.

Enquanto a Espanha venceu a Davis cinco vezes, todas de 2000 para cá, o Brasil tem como melhores resultados as participações nas semifinais de 1966, 1971, 1992 e 2000. Jogando em território nacional, foram até agora 43 vitórias e 15 derrotas.

O ultimo duelo entre as duas equipes aconteceu em 1999 em Lérida. Com Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni e Jaime Oncins, os brasileiros fizeram 3 a 2 e impuseram a última derrota espanhola no saibro até hoje. EFE

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