Diretor da Volvo Ocean Race indica presença de equipe brasileira em 2017/2018
Redação Central, 25 jun (EFE).- O norueguês Knut Frostad, diretor-geral da Volvo Ocean Race, indicou nesta quinta-feira que existe possibilidade da participação de uma equipe brasileira na próxima edição da competição, programada para começar em outubro de 2017.
Após a disputa recém-encerrada ter contado com sete barcos, o velejador falou sobre os possíveis interessados em ir para a água daqui dois anos, e indicou as bandeiras que deverão defender, uma delas a verde e amarela.
“Um barco do Brasil e outro da Itália seria um grande avanço para a prova. São mercados importantes para a Volvo Ocean Race. Mesmo assim, quero ser realista em relação ao número de embarcações na próxima edição. Vamos passo a passo”, afirmou Frostad.
O norueguês, aliás, tem forte vínculo com o país, já que na disputa realizada entre os anos de 2005/2006, integrou a equipe Brasil 1, que terminou na terceira colocação, sob o comando de Torben Grael.
O brasileiro, dono de cinco medalhas olímpicas, faria história em 2008/2009, ao se tornar o primeiro velejador do país a integrar equipe campeã da Volvo Ocean Race, liderando o Ericsson 4, de bandeira sueca.
Nesta ano, André Fonseca, o Bochecha, competiu pelo time espanhol Mapfre, que acabou na quinta colocação geral. Já Joca Signorini foi o técnico da SCA, da Suécia, exclusivamente formada por mulheres, e que acabou na sexta posição geral.
Por oito vezes o Brasil recebeu uma etapa da competição, que já passou pelas cidades do Rio de Janeiro, São Sebastião, em São Paulo, e Itajaí, em Santa Catarina. Esta última foi umas das sedes das duas últimas edições da Volvo.
Frostad ainda “avisou” aos interessados a participar, que o barco Volvo Ocean 65, utilizado na disputa, seguirá custando 4,5 milhões de euros (R$ 15,5 milhões). As embarcações entraram na competição nesta edição, no entanto, servirão para a próxima. EFE
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