Diretor do Barça, sobre Suárez: “Antes de contratar, avaliamos suas atitudes”

  • Por Agencia EFE
  • 13/07/2014 11h18

Rio de Janeiro, 13 jul (EFE).- O diretor esportivo do Barcelona, Andoni Zubizarreta, ressaltou que o interesse em contratar o atacante uruguaio Luis Suárez começou antes da Copa do Mundo, e revelou que, antes de concretizar a transferência, o clube avaliou o comportamento do jogador, que já se envolveu em diversas polêmicas.

“Sempre quisemos Luis Suárez. O interesse surgiu antes do Mundial. Era a nossa primeira opção desde o final da temporada passada. Estudamos sua atitude. Ele era muito importante para reforçar o ataque”, disse o dirigente, que está no Rio de Janeiro para assistir à final da Copa do Mundo.

O motivo para a análise da postura do jogador é simples de entender. Suárez protagonizou um dos lances mais comentados da Copa do Mundo de 2014 ao morder o zagueiro italiano Giorgio Chiellini durante a fase de grupos do torneio.

Posteriormente, foi punido com nove jogos de suspensão com a seleção uruguaia e quatro meses de afastamento do futebol, além de uma multa de 100 mil francos suíços (R$248 mil).

Zubizarreta negou, no entanto, que o contrato do jogador uruguaio com o clube catalão contemple alguma cláusula sobre seu comportamento.

“Não há cláusula no contrato que envolva seu comportamento. Todos entendemos que podemos nos equivocar. Temos que aprender com os erros e aprender significa retificar hábitos e que fazer com que as coisas não voltem a acontecer. Todos nos equivocamos”, indicou.

Zubizarreta preferiu pensar positivamente sobre a aquisição do Barça. Para ele, a contratação do atacante será benéfica em todos os sentidos.

“Se contratamos Suárez, vamos pensar em desfrutá-lo, e não em como não vamos desfrutá-lo. É um grande reforço para nós, para a nossa liga e também para a competição”, disse.

Sobre a situação jurídica do jogador, que decidiu apelar contra a punição da Fifa à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, o dirigente afirma que, apesar do apoio do clube, ainda não não foi decidido o que será feito.

“Vamos falar com os advogados e, quando tivermos a informação, veremos. Sou prudente com esse tema. Ainda não sabemos se vamos entrar no tema ou recorrer”, acrescentou. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.