Diretor do Barcelona admite dificuldade para contratar defensores

  • Por EFE
  • 13/07/2014 12h15
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James Rodriguez desloca Júlio César na cobrança de pênalti e desconta para a Colômbia AFP James Rodriguez desloca Júlio César na cobrança de pênalti e desconta para a Colômbia

Depois de contratar o atacante Luis Suárez, o meia Ivan Rakitic e os goleiros Claudio Bravo e Ter Stegen, o Barcelona agora busca reforços para o setor defensivo, mas, segundo o diretor esportivo Andoni Zubizarreta, o mercado está complicado para esse tipo de jogadores.

“O clube trabalhou bem para fazer contratações. Neste ano houve mais vendas do que nos outros anos. O mercado está como está. O objetivo é ter o elenco mais equilibrado possível até o dia 31. Não houve grandes transferências de mercado, à exceção de David Luiz”, afirmou Zubizarreta, referindo-se ao zagueiro brasileiro que trocou o Chelsea pelo Paris Saint-Germain.

Depois de um ano sem títulos, o Barcelona passa por uma reformulação do elenco. As mudanças foram impactantes logo que terminou a temporada, quando foi anunciado que o zagueiro Carles Puyol, o goleiro Víctor Valdés e o meia Cesc Fábregas deixariam o clube catalão.

Recentemente também foram concretizadas as transferências de Alexis Sánchez para o Arsenal e de Jonathan dos Santos para o Villarreal. Além disso, sem mencionar outros nomes, Zubizarreta deixou em aberto a possível de saída do volante camaronês Alex Song.

“Falar jogador por jogador, não. Sempre que chegar alguma proposta e ele tiver o interesse de ir, vamos a estudar e avaliar o caso”, explicou.

Sobre mais reforços para o ataque, o dirigente negou ter interesse no meia colombiano James Rodríguez, que despertou a atenção do planeta com belas atuações e gols na Copa do Mundo.

“Não houve interesse. Houve jogadores importantes no Mundial, gostei muito da Colômbia. Por exemplo, do goleiro (David Ospina), comentou.

Zubizarreta ressaltou que, apesar da temporada ruim em relação aos anos anteriores, o Barcelona manterá a mesma filosofia e o estilo de jogo de sempre, que ficou conhecido como “tiki taka” por priorizar a posse da bola e a intensa troca de passes.

“Uma equipe joga de uma forma e várias, depende da partida. Seremos fiéis ao nosso conceito, à nossa filosofia de ter a bola, de atacar, de ser agressivos, de querer ter a bola para fazer o gol, de arriscar na medida que Luis Enrique nos dê as soluções para os jogadores que temos”, encerrou.

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