Diretor do Bom Senso dispara contra bancada da bola: “diretores da CBF”

  • Por Jovem Pan
  • 25/06/2015 13h28

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A aprovação do texto da MP 671, a MP do futebol, é comemorada, mas não empolga o Bom Senso FC. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o diretor executivo do Bom Senso, Enrico Ambrogini, destacou que o caso pode passar por uma reviravolta ainda nesta quinta-feira (25). Ambrogini afirmou que a bancada da bola tenta invalidar a votação que aconteceu na manhã nesta manhã, mas que não pode mais adiar a votação da MP, com o intuito de caducar a medida. O diretor do Bom Senso afirmou, ainda, não saber se Eduardo Cunha, presidente do senado, está a favor da MP ou da CBF.

“Já soube que o Eduardo Cunha pressiona o senador Sergio Petecão para invalidar a votação de hoje de manhã. De manhã tivemos uma vitória, no horário certo, foi uma vitória nossa. A votação aconteceu a favor da MP que melhora um pouco a situação dos clubes brasileiros”, comentou Enrico.

O diretor do Bom Senso destaca que a votação desta manhã aconteceu com quatro parlamentares e que a chamada bancada da bola não chegou no horário. Desse modo, tentam, agora, invalidar a votação do texto aprovado: “a bancada da bola chegou atrasada, vieram com a justificativa que ficaram até muito tarde no dia anterior. Mas não há desculpas”

“Não estiveram presentes, quando chegaram o relatório estava aprovado e eles ficaram revoltados. É bom deixar nomes: Vicente Cândido e Marcelo Arar, são os “diretores” da CBF. Estão tentando pressionar para não valer a votação. Tentam fazer a pressão para remarcar e refazer a comissão. Não houve nenhum atropele de regimento, não tem porque anular. A gente espera que não tenha nenhuma reviravolta”

Enrico explica que com o texto aprovado, a MP deve ser votada no período correto, já que a medida trava a pauta no plenário. Desse modo, o parlamentares favoráveis a CBF não podem se utilizar de medidas como os destaques para adiar a votação.

“O bom para nosso lado é que a MP trava a pauta. Nada é votado se não votar a MP. A possibilidade de destaques na comissão era pra fazer a pauta caducar. Agora temos a garantia que será votado no tempo antes de caducar que é dia 17 de julho. Não dá mais para colocar destaques para enrolar. A MP não tem como caducar. A pressão para ser votada até o prazo de caducar é muito grande”, disse.

O diretor executivo do Bom Senso explicou ainda que espera que a MP do futebol seja votada na Câmara nos próximos dias e afirmou não saber qual o posicionamento do presidente do Senado, Eduardo Cunha.

“Se nada mudar, porque já tivemos a noticia de que a bancada da bola está pressionado o senador Petecão para anular a votação de hoje de manhã, deve ir para o plenário da câmara nessa terça, e no plenário do senado na outra semana. E aí vai para a sanção da Dilma”, disse.

“A gente não sabe. Ele (Eduardo Cunha) parece um pouco mais do lado da CBF, mas a gente não tem certeza. Agora vamos ter certeza”, completou Ambrogini.

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