Diretor do Bom Senso diz não entender posição de Romário: “uma incógnita”

Depois que ex-jogador e hoje senador, Romário, votar contra a Medida Provisória 671, que visa criar novas regras para modernização da gestão e responsabilidade fiscal dos clubes do futebol, criou-se uma grande dúvida sobre o posicionamento do Baixinho, se sempre mostrou critico a atual administração do futebol brasileiro. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, neste sábado (27), o diretor do Bom Senso FC, Enrico Ambrogini, afirmou que a posição de Romário com relação a MP do Futebol é uma incógnita.
“Pra mim o Romário é uma incógnita. Não entendo muito bem a participação dele. Ele foi muito feliz na criação da CPI, mas não participou muito bem na criação da MP, votou contra o relatório porque não pega a CBF diretamente. Eu não entendo a participação dele, sei que ele é muito ligado ao Eurico (Miranda, presidente do Vasco), e o Eurico é nosso inimigo declarado, pelo menos da parte dele porque por nós não tem nenhum problema. Então, eu realmente não sei qual é a participação do Romário”, declarou Ambrogini.
Criticado, o Baixinho usou seu perfil no Facebook na última sexta-feira (26) para explicar o motivo de sua ação aparentemente contraditória. O principal ponto de divergência, segundo o ex-jogador, é que o texto, como foi votado na quinta-feira (25), não obriga a CBF a cumprir as regras da MP, entre elas rebaixar clubes que não pagarem o que devem ao Governo.
Acompanhando de perto o andamento da MP do Futebol, o diretor do Bom Senso voltou a afirmar que a CBF tem deputados atuando como “diretores” para derrubar a aprovação da MP: “a CBF tem dois diretores dela. Vicente Cândido e Marcelo Arar. São diretores contratados, com salário das CBF, e são deputados da comissão. E eles jogam completamente para a CBF”, afirmou.
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