Diretor do Real diz que “efetividade” da Juventus foi decisiva na semifinal

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2015 16h42

Madri, 13 mai (EFE).- O diretor de Relações Institucionais do Real Madrid, Emilio Butragueño, lamentou a eliminação da equipe espanhola na Liga dos Campeões nesta quarta-feira e considerou como decisiva a “efetividade” da Juventus durante a semifinal.

Em declarações à emissora “Canal Plus”, o ex-jogador afirmou que o Real Madrid “merecia mais”, especialmente no primeiro tempo, quando o time criou oportunidades suficientes para ir ao intervalo com uma vantagem superior ao 1 a 0 no placar.

Butragueño afirmou que a Juventus aproveitou de uma “bola morta” para empatar e, a partir disso, usou da longa experiência e efetividade de sua defesa para segurar o adversário.

“Em uma partida com essas características é inevitável que o rival também tenha alguma oportunidade de gol”, indicou o dirigente do Real Madrid, citando que o jogo de hoje foi semelhante ao de Turim, onde a Juventus também aproveitou as chances que teve.

Para Butragueño, a equipe italiana demonstrou que controla “todos os detalhes de um jogo com muita tranquilidade” e que, após o gol do Real Madrid, seguiu “jogando igual, sabendo que uma oportunidade (para empatar) surgiria”.

“Acho que nossa proposta era superior e tínhamos que ir para o intervalo com maior vantagem”, disse o dirigente, agradecendo o apoio do público e o esforço dos jogadores em campo.

Questionado sobre o futuro imediato do clube, incluindo o do treinador Carlo Ancelotti, Butragueño afirmou que “todos têm que estar unidos” em um dia como o dia hoje.

“Quando perdemos, perdemos todos, e quando ganhamos, ganhamos todos. Sentimos que perdemos uma oportunidade muito boa para estar na final mais uma vez. Parabenizamos à Juventus e agora temos que atuar nas duas partidas restantes do Campeonato Espanhol da melhor maneira possível”, comentou, afirmando que o Real Madrid vai brigar até o último minuto para conquistar a competição local, mesmo com a vantagem de quatro pontos do líder Barcelona. EFE

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