Dividido entre Santos e Palmeiras, Assunção se declara a Oliveira: “irmão”

  • Por Jovem Pan
  • 21/04/2016 17h16
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Marcos Assunção jogou por Palmeiras e Santos nos últimos anos

Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação Marcos Assunção jogou por Palmeiras e Santos nos últimos anos

Ex-jogador de Palmeiras e Santos, Marcos Assunção não vai torcer para nenhum time no clássico deste domingo, pela semifinal do Campeonato Paulista. Em entrevista exclusiva ao repórter Fredy Junior para o Plantão de Domingo, da Rádio Jovem Pan, o volante do Sampaio Corrêa, que revelou que vai se aposentar em 2016, esquivou-se ao comentar sobre a partida da Vila Belmiro. Ele preferiu, mesmo, declarar-se ao atacante alvinegro Ricardo Oliveira. 

Marcos Assunção jogou com o camisa 9 santista por três anos, no Betis, da Espanha. Este período serviu para que ambos construíssem uma relação que, segundo ele, supera a amizade. “Para mim, o Ricardo Oliveira é um irmão. Eu sou muito amigo dele. Inclusive, nos falamos por telefone há pouco tempo. Tenho um carinho e um respeito gigante pelo Oliveira“, revelou o volante, ignorando as polêmicas em que o atacante se envolveu com o Palmeiras no ano passado.

O Oliveira é um cara pelo qual eu tenho muita admiração e respeito. Gostei muito de jogar com ele. Foi um dos melhores atacantes com o qual eu já joguei, por sinal. Ele chuta bem de direita, de esquerda, cabeceia com maestria, é veloz, abre o espaço entre os zagueiros, enfim… É completoSão poucos no mundo que conseguem fazer o que o Ricardo Oliveira faz. Nossa amizade vai muito além do futebol. Eu o considero um irmão. É um cara que faz gol, que provou que é o melhor atacante do Brasil e que faz por merecer estar na Seleção Brasileira mesmo aos 35 anos. Estou com ele e não abro“, completou. 

Se o atacante terá a torcida de Marcos Assunção durante o clássico deste domingo, o mesmo não pode ser dito sobre Palmeiras e Santos. O jogador de 39 anos revelou que não vai torcer por nenhuma equipe na semifinal do Campeonato Paulista, mas ressaltou que ficará feliz com qualquer resultado. Assunção foi lançado para o futebol profissional em 1995 pelo Santos, clube para o qual voltaria em 2013, depois de uma passagem marcante pelo Palmeiras. 

“Eu sou santista desde pequeno, mas tenho um amor e um respeito enormes pelo Palmeiras. Meu filho, por exemplo, é palmeirense. Então, quem ganhar vai me fazer feliz. Vou ficar em cima do muro, mesmo”, brincou Assunção, antes de fazer predições sobre o confronto: “vai ser um jogo difícil, em que as duas equipes estão bem. Esperamos que seja uma partida boa e que agrade aos torcedores. Que vença o melhor”.

Para finalizar, o volante, que já atuou na Vila Belmiro como jogador do Santos e também como rival da equipe praiana, contou que o estádio da Baixada influencia, sim, nas partidas. O time alvinegro não perde lá há 25 jogos, desde julho do ano passado. Pelo Paulista? Há cinco anos – a última derrota foi exatamente para o Palmeiras de Marcos Assunção em 2011.

“A principal chave para vencer o Santos na Vila é suportar a pressão. É um estádio pequeno, acanhado, então a torcida fica muito perto, praticamente joga junto com o Santos. É muito complicado aguentar o Santos nos primeiros minutos as partidas na Vila”, explicou. Por outro lado, se você joga pelo Santos, é tudo de bom jogar na Vila. Você vê aquele ambiente, aquela pressão que os torcedores colocam sobre o adversário e, por incrível que pareça, isto dá tranquilidade”, encerrou.

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