Djokovic bate Murray, leva Roland Garros pela primeira vez e homenageia Guga

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/06/2016 15h10
VAL104. Paris (France), 05/06/2016.- Novak Djokovic of Serbia celebrates inside a Love sign after winning against Andy Murray of Britain during their men's single final match at the French Open tennis tournament at Roland Garros in Paris, France, 05 June 2016. (Tenis, Francia) EFE/EPA/YOAN VALAT EFE/EPA/YOAN VALAT Djokovic imita gesto de Guga

Novak Djokovic já havia colocado seu nome entre os maiores tenistas de todos os tempos, mas faltava-lhe um título para sua imensa coleção. Não falta mais. Neste domingo, o sérvio número 1 do mundo confirmou o favoritismo e venceu pela primeira vez em Roland Garros, ao bater na decisão o britânico Andy Murray, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Djokovic já tinha 11 títulos de Grand Slam na galeria, mas nenhum na capital francesa. Com o troféu deste domingo, ele chega a 12 nos quatro principais torneios do circuito e se aproxima de Rafael Nadal e Pete Sampras, que têm 14 cada um. O recordista é Roger Federer, com 17.

Na primeira vez que faturou o título em Paris, Djokovic homenageou alguém que sabe bem a sensação de vencer este Grand Slam. Após a vitória, desenhou um coração no saibro da quadra Philipe-Chatrier, gesto imortalizado em 2001 por Gustavo Kuerten durante a campanha da conquista do tricampeonato em Roland Garros. Neste domingo, o brasileiro, da torcida, se emocionou e aplaudiu a atitude do sérvio.

Esta também foi a primeira final de Murray em Roland Garros, e o britânico já está se habituando aos vice-campeonatos em torneios de Grand Slam. Esta foi a oitava vez que o número 2 do mundo caiu na decisão de um torneio deste porte, sendo que ele tem somente dois títulos – um em Wimbledon e outro no US Open.

Mas neste domingo, parecia que a história seria diferente para Murray. O britânico sofreu uma quebra logo no primeiro game, mas devolveu na sequência e emendou outra no quarto game para ficar em vantagem e largar na frente.

Só que parou por aí. A partir do segundo set, Djokovic encontrou seu jogo e tomou conta das ações. Novamente, quebrou o saque do rival na primeira oportunidade que teve, mas desta vez não perdeu a liderança. Pelo contrário, aproveitou outro break point no sexto game para fechar.

O terceiro set foi praticamente uma repetição. Sem encontrar respostas para o ótimo jogo de fundo de quadra de Djokovic, Murray foi quebrado em duas oportunidades, no terceiro e no quinto games, e viu o sérvio virar a partida.

O quarto set também tinha tudo para seguir pelo mesmo caminho depois de duas quebras de Djokovic, mas até o multicampeão número 1 do mundo às vezes sente o peso de fechar uma partida. Foi o que aconteceu. Murray se aproveitou e devolveu uma das quebras. Mas no décimo game, não teve jeito, e o sérvio confirmou a vitória em seu terceiro match point.

Então, foi a hora de homenagear Guga. Com ótima relação com o brasileiro, o sérvio pediu permissão para repetir o gesto de 2001, desenhou o coração com a raquete e se deitou no centro dele, levando a torcida, e o próprio ex-atleta brasileiro, à loucura.

Fotos do texto: EFE/EPA/Caroline Blumberg; exceto a última, de EFE/EPA/IAN LANGSDON

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