Djokovic vence Shelton e vai à sua décima final de US Open
Tenista sérvio pode enfrentar seu novo grande rival, o espanhol Carlos Alcaraz, em busca do tetra do Aberto dos Estados Unidos
Com uma vitória sobre o jovem americano Ben Shelton, o sérvio Novak Djokovic se classificou nesta sexta-feira, 8, para sua décima final do Aberto dos Estados Unidos, o US Open. O tenista pode encontrar seu novo grande rival, o espanhol Carlos Alcaraz. Djokovic, que chegou a todas as finais de Grand Slam do ano, venceu os dois primeiros sets por 6-3 e 6-2 e depois salvou um set point de Shelton para levar também o terceiro por 7-6(4). O sérvio vai lutar em Nova York no domingo pelo seu 24º título de Grand Slam contra o vencedor da outra semifinal desta sexta-feira, entre Alcaraz e o russo Daniil Medvedev. “Os dois são jogadores incríveis”, reconheceu Djokovic. “Será um grande jogo que vou assistir com os pés para o ar, pipoca e bons drinks”.
Contra Shelton, Djokovic deu uma aula de tênis nos dois primeiros sets mas teve dificuldades para concluir a vitória e no terceiro teve que salvar um set point e para levar ao tiebreak. Caminhando na direção da rede após finalizar o duelo, Djokovic repetiu o gesto que Shelton fez após a vitória nas quartas de final sobre Frances Tiafoe, levando a mão ao rosto como se fosse um telefone e desligando a “chamada” com força. Se Alcaraz vencer, Djokovic terá a oportunidade de se vingar da derrota sofrida em julho em Wimbledon, a única final de Grand Slam que perdeu até agora este ano. Campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros, o astro sérvio quer fechar a temporada aumentando a vantagem em troféus de Grand Slam sobre Rafael Nadal, que tem 22.
“Os Grand Slams são os torneios que mais contam, são os que mais me motivam e posso jogar o meu melhor tênis”, disse ele. “Eu sabia que nas quartas de final (contra Taylor Fritz) e nas semifinais jogaria contra tenistas americanos. Nunca é fácil e tive que manter a calma”, acrescentou. Em Nova York, um cenário com o qual mantém uma relação de amor e ódio, o astro de Belgrado atingiu o recorde de 10 finais, duas a mais que os seus concorrentes (Federer, Sampras, Connors e Lendl), mas por enquanto “apenas” conquistou três títulos (2011, 2015 e 2018). Nos últimos anos, o troféu tem escapado devido a uma desclassificação, uma dura derrota para Medvedev na final de 2021 e à sua ausência na última edição por se recusar a se vacinar contra o coronavírus. Aos 36 anos, Djokovic comemorou sua 100ª partida no Aberto dos Estados Unidos nesta sexta-feira (87 vitórias e 13 derrotas) atropelando o último jogador americano sobrevivente no torneio.
*Com informações da AFP
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