Do sonho de ser aviador a maior atleta do século XX, Pelé completa 75 anos

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2015 18h35
Montagem sobre Reprodução/Facebook Pelé em suas diferentes fases: Santos

O maior jogador de futebol de todos os tempos, considerado o grande atleta do século XX está de aniversário. Pelé, ídolo do Santos, do New York Cosmos, da Seleção Brasileira e de todo o mundo, completa 75 anos nesta sexta-feira (23). Para homenagear o Rei do Futebol, o repórter Thiago Uberreich, da Rádio Jovem Pan, fez uma reportagem especial com direito a lembrança de suas conquistas, narração de gols marcantes e depoimentos do próprio Pelé sobre sua infância e seus sonhos de menino.

“Eu sempre gostei de jogar futebol e gostaria de ser jogador de futebol, mas eu não esperava (ser). O que eu esperava que pudesse ser era aviador”, disse Edson Arantes do Nascimento. “Eu sou de Minas, nasci em Três Corações. Sou de 23 do dez de 1940. Vim pra Bauru com três anos, mais ou menos. Meus pais são João Ramos do Nascimento, lá em Minas o popular Dondinho, minha mãe Celeste Arantes do Nascimento”.

Pelé é o jogador que mais fez gols na história do futebol: 1281, em 1363 partidas disputadas. Conquistou dez campeonatos paulistas pelo Santos, além de seis brasileiros, duas Libertadores e dois Mundiais Interclubes. Pela Seleção Brasileira, atingiu a marca de ser o único atleta a vencer três Copas do Mundo como jogador: 1958, 1962 e 1970. Nesta última, já experiente, comandou o time treinado por Zagallo. Na final, contra a Itália, abriu o placar de cabeça, fundamento que treinou com Waldemar de Brito, ex-jogador e técnico que o “descobriu”.

“Meu pai e o Waldemar de Brito sempre me ensinavam a chutar com o pé esquerdo, eu ficava brincando de chutar na parede com o pé esquerdo. O Waldemar me ensinava a cabecear nos treinos, porque os nossos treinos eram sempre antes de o time profissional treinar”, lembrou Pelé.

Na reportagem especial, Thiago Uberreich ressalta que Pelé é, como nos tempos de jogador, “um cidadão do mundo, que fala a linguagem universal do futebol”. “Eu sou bem tratado em quase todos os países. Por exemplo, no Chile, na Itália eu sou bem tratado, em Portugal, porque o povo é irmão”, complementa o Rei.

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