Dono do LA Clippers avisa à NBA que não pagará multa de US$ 2,5 milhões

  • Por Agência EFE
  • 16/05/2014 00h55
LOS ANGELES, CA - DECEMBER 19: Blake Griffin #32, Chris Paul #3, and Chauncey Billups #1 of the Los Angeles Clippers look on against the Los Angeles Lakers at Staples Center on December 19, 2011 in Los Angeles, California. NOTE TO USER: User expressly acknowledges and agrees that, by downloading and/or using this Photograph, user is consenting to the terms and conditions of the Getty Images License Agreement. Mandatory Copyright Notice: Copyright 2011 NBAE (Photo by Noah Graham/NBAE via Getty Images) thebiglead.com/Reprodução CLIPPERS23032012

O magnata Donald Sterling, proprietário do Los Angeles Clippers e que foi banido de forma vitalícia de qualquer atividade da NBA, comunicou ao escritório do comissário da liga que não vai pagar a multa de US$ 2,5 milhões que lhe foi imposta por seus comentários racistas.

De acordo várias fontes jornalísticas, os advogados de Sterling já relataram ao comissário da NBA, Adam Silver, a intenção de levar o caso de seu cliente aos tribunais.

A postura de Sterling confirma o que vários analistas já tinham antecipado, que o dono dos Clippers está pronto para lutar pela defesa de seus interesses e pela propriedade da equipe.

Sterling, que foi punido por ter feito comentários racistas em uma conversa particular com sua ex-namorada, a modelo V. Stiviano, gravada de forma ilegal e depois divulgada através da imprensa pela internet, teria que pagar essa multa, imposta por Silver no mês passado, ainda esta semana.

Sempre de acordo com as mesmas fontes jornalísticas, o advogado de Sterling, Max Blecher, enviou uma carta para o comissário da liga antecipando que acionará a Justiça contra a NBA se não for estabelecido um verdadeiro processo no caso de seu cliente.

Silver anunciou no mesmo dia em que impôs as sanções a Sterling que buscaria o apoio dos donos das outras franquias da liga para obrigar o empresário a vender a equipe.

Segundo uma informação oferecida pelo site SI.com, a carta do advogado de Sterling, que foi enviada na quarta-feira, assinala que “não há punição garantida”, em referência às sanções impostas de forma automática ao seu cliente.

Além disso, Blecher também garantiu na carta que Sterling não desrespeitou a constituição da NBA, enquanto seus “direitos foram violados durante o processo” de investigação da liga para determinar a veracidade dos comentários racistas.

“Sou um bom membro da NBA que cometeu um erro”, declarou Sterling, de 80 anos, à rede de televisão “CNN” no início da semana. “Tenho direito a cometer um erro, após 35 anos? Quero dizer, eu gosto da liga, amo meus sócios. Tenho direito a um único erro? É um tremendo erro, e nunca mais vou cometê-lo de novo”.

A permanência de Sterling como proprietário dos Clippers está nas mãos dos outros 29 donos de franquias da NBA, que devem votar sobre o assunto.

Uma maioria de 75% é necessária para que o comissário possa obrigar Sterling a vender a equipe, algo que também pode ser levado aos tribunais.

Por sua vez, a liga já nomeou Dick Parsons como diretor-geral da franquia para que se encarregue da administração dos Clippers.

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