Doria admite privatização, mas descarta mudança de nome do Pacaembu

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/10/2016 18h06
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SP - JOÃO DORIA/MUSEU DO FUTEBOL - POLÍTICA - O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB João Doria durante visita ao Museu do Futebol no estádio do Pacaembu, zona oeste da Capital na manhã desta terça-feira (13). 13/09/2016 - Foto: JALES VALQUER/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO JALES VALQUER/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Durante campanha

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, disse ao jornal Estado de S. Paulo nessa terça-feira que o estádio do Pacaembu continuará com o nome Paulo Machado de Carvalho, e não de patrocinadores, após ser entregue para a administração privada.

A ideia do prefeito é que a concessão dure entre 10 ou 15 anos. “A priori não haverá mudança, porque o estádio já tem um nome, que é Paulo Machado de Carvalho. Vamos preservar. O que vai fazer a diferença é a publicidade no campo. Aquilo tem valor real com as transmissões na TV”.

Ainda segundo Doria, o campo será usado apenas para futebol, e não para outras finalidades como shows ou cultos religiosos. Ele acredita que a concessão vai atrair interessados apesar do Corinthians, São Paulo e Palmeiras já terem estádios próprios. “O Santos não quis até ontem, mas de repente pode querer. Não é preciso um time administrar o estádio. Pode ser uma empresa”.

De acordo com o prefeito eleito, o Pacaembu representa, a cada quatro anos, R$ 40 milhões de despesa. “É um dinheiro substantivo. O programa de desestatização tem como primeiro fator a redução de despesas. O outro é a geração de receita”, comentou.

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