Dorival chega ao Palmeiras querendo resolver os problemas e pede apoio
Depois de ser anunciado como novo técnico do Palmeiras nesta quarta-feira, Dorival Junior volta ao clube que sempre torceu e chega ao Palmeiras querendo “detectar os problemas” e com o apoio da torcida escapar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O treinador ainda recebeu a camisa 5 das mãos do presidente Paulo Nobre, número que ele usou quando foi jogador da equipe alviverde.
Dorival terá contrato até junho de 2015 e sua estreia irá acontecer contra o Atlético-PR, no próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), em Curitiba. Para a partida de quinta-feira, o Palmeiras será comandado, interinamente, por Alberto Valentim.
“Primeiramente, eu quero me inteirar de tudo o que está acontecendo, saber um ou outro problema que acabe atrapalhando o desenvolvimento da equipe dentro de campo. Temos de detectar o principal problema e combatê-lo o mais rápido possível. A partir daí, nós trabalharemos com o elenco, e buscaremos tirar o melhor de cada um. Se todos melhorarem um pouco, o coletivo ganhará muito”, comentou Junior sobre qual é o principal problema da equipe.
Sobre a torcida palestrina, o treinador acredita que terá papel fundamental na segunda parte do campeonato. “Com o Palmeiras definido dentro de campo, o torcedor fará o restante. Jogar contra o Palmeiras, em qualquer lugar de São Paulo ou do Brasil, com o apoio da torcida, fatalmente os resultados acontecerão. É difícil pedir calma ao torcedor, sei que às vezes ele não entende esse pedido de calma, mas só com o apoio do torcedor que encontraremos esse caminho. Iremos até o final com esse grupo”, disse o treinador que ainda confirmou que é palmeirense.
Dorival Junior passa a ser o 26º treinador que também foi jogador do clube
Dorival, na época que era jogador do Palmeiras era conhecido apenas como Júnior. E vestiu as cores alviverdes entre os anos de 1989 e 1992 – com 158 jogos, 73 vitórias, 53 empates, 32 derrotas e cinco gols.
Como técnico, Dorival, foi campeão catarinense à frente do Figueirense em 2004, pernambucano pelo Sport em 2006, paranaense pelo Coritiba em 2008, da Série B do Campeonato Brasileiro em 2009 pelo Vasco, paulista e da Copa do Brasil pelo Santos em 2010 e, em 2012, gaúcho pelo Internacional. Em 2013, o profissional dirigiu Flamengo, Vasco e Fluminense.
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