Dorival destaca “reação inesperada” do Santos e pede mais profissionais como Ricardo Oliveira

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2015 12h56
Facebook/Reprodução Técnico do Santos

Desacreditado por muitos, o atacante Ricardo Oliveira surpreendeu ao voltar ao futebol brasileiro e brilhar com a camisa do Santos. Para o técnico do Peixe, o sucesso do camisa 9 não surpreende e é fruto das qualidades do jogador. Em entrevista exclusiva ao narrador Fausto Favara, da Rádio Jovem Pan, Dorival Junior rasgou elogios ao centroavante santista e pediu mais pessoas como Ricardo Oliveira no futebol.

“Acho que pelo profissionalismo dele (está tendo sucesso), pelo ser humano fantástico, uma pessoa muito equilibrada, muita responsável. Quisera tivéssemos mais profissionais e seres humanos com o Ricardo. Pode ter certeza que o mundo do futebol seria muito diferente”, elogiou o comandante alvinegro.

Dorival chegou ao Santos em julho de 2015 com a missão de levantar a equipe que brigava contra o rebaixamento. O bom trabalho do treinador colocou o Peixe na briga por uma vaga na Libertadores e nas semifinais da Copa do Brasil. Para Dorival, mais do que os resultados, a equipe tem que comemorar o bom desempenho nessa reação inesperada.

“As coisas estão acontecendo, os jogadores aceitaram e estão enfrentando toda situação. Há um ou outro detalhe para arrumar, mas de modo geral fazemos grandes jogos. Estou satisfeito não só pelo resultado em si, mas pelo desempenho”, celebrou.

Expectativa para o clássico pela Copa do Brasil

Acho que são clássicos. Dois grandes clássicos, tanto Santos e São Paulo como Palmeiras e Fluminense. Temos um respeito muito grande pelo São Paulo, será um adversário dificílimo. E o Santos vai ter que jogar muita bola para sair do Morumbi com um grande resultado.

Período de estudos na Europa

Antes de assinar com o alvinegro da Vila Belmiro, o treinador passou um período na Europa, observando o futebol no Velho Continente. Dorival destacou que essa não foi a primeira vez que foi à Europa em busca de novos conhecimentos

“Já é o terceiro ano que fiz isso. Eu tenho um pensamento que as cosias estão dando certo lá fora e temos que inverter o processo. Temos que conhecer um pouco do que é feito lá. Não é reciclar porque ninguém se recicla em 30 dias”, comentou.

“Você tem outra visão. Foi importante nesse sentido, corrigi alguns parâmetros, constatei algumas coisas e também vi que os treinadores brasileiros não estão tão defasados. Agora, o profissionalismo lá vai além do que a gente imagina. A grande diferença lá é que o profissional é respeitoso e respeitado, então cumpre tudo que está combinado”, completou.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.