Dudu, do Palmeiras, pega 180 dias de suspensão por agressão ao árbitro

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2015 20h28

Defesa do Palmeiras tentou desqualificar acusação de agressão Folhapress Dudu

O atacante Dudu, do Palmeiras, foi julgado nesta segunda-feira (18), por agressão ao árbitro Guilherme Ceretta de Lima, na final do Campeonato Paulista deste ano, contra o Santos, e apesar da tentativa do advogado do clube de Palestra Itália de desqualificar a acusação de agressão e mudar para ato hostil, o tribunal entendeu que o ato do atleta palmeirense foi sim uma agressão e, por unanimidade de votos, determinou uma suspensão de 180 dias para Dudu, além de mais um jogo no Paulista de 2016, essa penalização devido ao desentendimento com Geuvânio, do Santos, na decisão, atitude que rendeu a expulsão. No mesmo julgamento, o atacante foi absolvido pelos xingamentos ao árbitro.

Vale citar que cabe recurso da decisão do tribunal da Federação Paulista de Futebol (FPF) na suspensão de Dudu. Os advogados do Palmeiras vão recorrer da determinação em primeira instância, dentro de um prazo de três dias, e vão buscar também um efeito suspensivo para que Dudu esteja liberado para os próximos compromissos do Palmeiras.

O clube pode recorrer no Pleno do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) e, caso seja necessário, no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBF. Além do atacante, o zagueiro Victor Ramos foi punido com um jogo de suspensão no Campeonato Paulista pela expulsão na final contra o Santos. 

Por um caso bastante semelhante, o meia Petros, do Corinthians, foi punido com 180 dias de suspensão após dar uma trombada no árbitro Raphael Claus, durante clássico contra o Santos, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2014, mas posteriormente, o Timão recorreu da decisão e a penalização foi reduzida para três partidas.

Antes do julgamento de Dudu, o jogador Caio, do Nacional-SP, foi punido com 180 dias de suspensão, por agressão, e o árbitro do Palmeiras tentou utilizar o caso para desqualificar a denúncia contra o atleta palmeirense, alegando que os casos foram distintos, mas o tribunal não levou esse argumento em consideração.

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