Dunga aposta em Luiz Adriano como “9”, mas quer movimentação no ataque

  • Por Agencia EFE
  • 11/11/2014 19h40

Istambul, 11 nov (EFE).- O amistoso desta quarta-feira contra a Turquia servirá para que Dunga teste uma alternativa ofensiva para a seleção brasileira, devido à ausência de Diego Tardelli: a escalação de Luiz Adriano, um centroavante de ofício, com características diferentes das do atual titular da posição.

Porém, a utilização do jogador do Shakhtar Donetsk passa diretamente pela necessidade de ele se adaptar ao esquema tático da seleção, que exige movimentação constante dos atacantes.

“Os jogadores da seleção vão se adaptar à maneira de jogarmos com um atacante mais centralizado. Mas o jogador precisa ter movimentação para não ficar fácil de ser marcado”, afirmou Dunga em entrevista coletiva.

Com a entrada de Luiz Adriano no time titular, Neymar deve jogar mais recuado em relação ao posicionamento que teve no amistoso contra o Japão – quando fez os quatro gols da vitória por 4 a 0. Mas se a questão é pontaria, não há como reclamar do desempenho recente do ex-atacante do Internacional. Em dois duelos contra o BATE Borisov pela Liga dos Campeões, ele marcou nada menos que oito vezes.

Se a convocação do atacante do Shakhtar foi mais um exemplo de que jogadores de centros médios do futebol europeu estão na pauta da seleção, a imprensa turca fez questão de lembrar na coletiva de dois meias que atuam no país – Diego, do Fenerbahçe, e Felipe Melo, do Galatasaray – e questionou por que Dunga não os chamou. O técnico saiu pela tangente, alegando que só fala sobre os convocados.

O capitão da conquista do tetra em 1994 também se mostrou confiante com o desenvolvimento de seu recém-iniciado retorno ao posto de treinador da seleção.

“Estamos em um bom caminho. Apesar do pouco tempo de trabalho, tudo se facilita pela inteligência dos jogadores, mas estaríamos melhor se tivéssemos tido mais tempo para treinar”, concluiu. EFE

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