Dunga diz que está abrindo “leque de opções” e cobra protagonismo

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2015 10h56
Rafael Ribeiro/CBF Dunga em entrevista coletiva

Em coletiva após convocação da Seleção Brasileira para jogos contra França e Chile nos dias 26 e 29 de março, o técnico Dunga manteve a base da convocação passada, e deixou claro que está avaliando com cuidados jogadores em todos os mercados.

Dunga afirmou que procurou unir experiência e juventude dentro da equipe. E lembrou também que a convocação não garante o lugar de ninguém dentro da Seleção e deu a entender que novos jogadores ainda serão testados: “fizemos essa convocação baseada no que observamos até o momento. A questão de início de pré-temporada no Brasil, outros clubes que jogam campeonatos europeus, em cima de mesclar jovens com jogadores experientes. Mas nesse momento nada é definitivo. Vamos ter uma Copa América e eliminatórias, então precisamos ter um leque maior de jogadores. Estamos abrindo o leque para os atletas se auto afirmarem na Seleção”.

Ao justificar a convocação de Diego Tardelli, que está no futebol chinês, Dunga disse que a observação de jogadores em mercados emergentes é maior e que conta com profissionais espalhados nesses países para realizar as observações. O treinador comentou também que a cobrança sobre jogadores como Tardelli também será elevada: “eles (atletas que atuam na Ásia) serão mais observados e vão ser mais cobrados quando chegar à Seleção na questão de rendimento. Por exemplo: um brasileiro que joga na Europa, se não tiver uma boa atuação, as críticas serão menos severas. Mas o que vem de países asiáticos, as nossas críticas serão mais fortes. Se não forem bem, vão falar: ‘Eu já sabia’, ‘Está em um país que não é competitivo’.”, explicou o treinador.

O comandante da equipe brasileira ressaltou ainda a importância de Neymar, agora capitão da Seleção, mas cobrou que outros nomes também assumam o protagonismo dentro do time: “quando o Neymar botou a faixa de capitão, teve um upgrade. É um atleta que gosta de desafio. Quanto maior a responsabilidade, mais ele vai evoluir. Está fazendo história no futebol europeu. O Neymar é um jogador de referência, mas os outros também têm seu valor. Eles decidem por seus clubes, então têm que decidir pela Seleção também”, completou.

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