E agora? Maior medalhista brasileiro, Torben diz que não vai acender a pira
Com a confirmação de que Pelé não terá condições físicas para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, no Maracanã, crescem as especulações sobre quem será escolhido para protagonizar o ato mais simbólico do maior evento esportivo do mundo. Veja a lista de candidatos aqui.
Um dos mais cotados, o ex-iatista Torben Grael conversou com exclusividade com o repórter Rodrigo Viga, da Rádio Jovem Pan, nesta sexta-feira, e revelou que não acenderá a pira olímpica. “O Torben disse que gostaria muito, mas que infelizmente não será ele”, afirmou Viga, durante o programa Esporte em Discussão.
Ao lado de Robert Scheidt, Torben Grael é o maior medalhista brasileiro na história dos Jogos Olímpicos. O ex-iatista de 56 anos ganhou dois ouros (Atlanta-1996 e Atenas-2004), uma prata (Los Angeles-1984) e dois bronzes (Seul-1988 e Sidney-2000) em duas décadas de carreira olímpica.
Além disto, é um dos esportistas brasileiros mais reverenciados mundo afora e não conduziu a tocha olímpica durante o revezamento nacional – condição imposta pelo COI para quem alguém acenda a pira. Ele estava no barco que levou a chama pela Baía da Guanabara ao Rio de Janeiro, mas não carregou a tocha de maneira tradicional, pelo solo.
Com Pelé e Torben Grael descartados, o comitê organizador da Rio-2016 terá de trabalhar com alternativas para a festa desta sexta-feira. Tricampeão de Roland Garros e conhecido internacionalmente, o ex-tenista Gustavo Kuerten surge como forte candidato a acender a pira.
Outro nome cogitado é o de Hortência. Ela foi a maior jogadora de basquete da história do Brasil e ganhou uma medalha de prata nos Jogos de Atlanta, em 1996. É conhecida internacionalmente e considerada uma das mulheres que melhor representou o esporte verde e amarelo em todos os tempos. Somado a isto, não conduziu a tocha durante o revezamento nacional.
De acordo com Rodrigo Viga, Joaquim Cruz também tem sido sondado. No entanto, o campeão olímpico dos 800m nos Jogos de Los Angeles, em 1984, já conduziu a tocha olímpica, em maio, em Brasília, e também ganhou homenagem parecida em 2007, quando foi escolhido pelo COB para acender a pira dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Dificilmente o comitê organizador optará por ele.
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