“É preciso jogar com rebeldia e coragem”, afirma técnico do Chile

  • Por Agencia EFE
  • 27/06/2014 20h58

Técnico promete não dar espaços para Neymar jogar

AFP É preciso jogar com rebeldia e coragem

O técnico do Chile, Jorge Sampaoli, pediu aos seus jogadores, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, coragem e rebeldia para enfrentar o Brasil no duelo deste sábado, às 13h (de Brasília), no Mineirão.

“A exigência do jogo merece cuidado especial. Coube a nós enfrentar potências como Espanha, Holanda e o Brasil, que é o favorito e joga em casa. Temos que jogar muito bem para conseguir superar nosso adversário. Será preciso ter rebeldia e valentia. Sabemos que neste grupo temos jogadores de personalidade e que vão procurar se impor na partida”, afirmou o técnico argentino.

Sampaoli não confirmou os titulares. Ele acredita que seu time terá mais a posse de bola durante a partida e avisou que terá cuidados especiais com a intensidade de jogo do Brasil, principalmente com a velocidade de transição da defesa para o ataque da equipe de Scolari.

“Eles vão tentar aproveitar os espaços, em jogo mais direto do que nós estamos acostumados a ver no futebol brasileiro. Eles fazem transições rápidas da defesa para o ataque. Isto faz com que a gente tenha que ter muito cuidado com a perda de bola”, garantiu.

O técnico do Chile destacou a força dos zagueiros David Luiz e Thiago Silva, os quais definiu como os melhores do mundo, e o talento de Neymar. Sobre o jogador do Barcelona, o argentino afirmou que não optará por marcação individual, mas garantiu que o craque não terá espaço para jogar.

“Sempre estaremos muito perto de Neymar. Não será uma marcação individual, e sim coletiva, sobre um jogador com qualidades conhecidas por todos no mundo”, assinalou.

É provável que Sampaoli faça mudanças na escalação do Chile. O zagueiro Gary Medel sofreu uma distensão muscular no treino da última quinta-feira e não está garantido na equipe. Já o volante Arturo Vidal, que se recupera de uma lesão no joelho, está confirmado.

“Medel tem um diferencial, como Arturo (Vidal). Eles têm muita personalidade, característica que nos faz pensar que o tempo de recuperação deles é menor que o de um jogador normal. Arturo não está 100%, mas é muito importante para nós. Ele é um símbolo da equipe. Não sei o tempo que poderá suportar, mas está fazendo todo o possível para estar em campo. Como fez contra a Espanha e faz diariamente”, comentou.

O técnico também se referiu a Alexis Sánchez, outro dos pilares da “Roja”, e que não exerce o mesmo protagonismo no Barcelona.

“Ele se sente um jogador determinante na seleção e, por isso, seu rendimento é superlativo. No clube, com os companheiros que tem, me parece que ele não é tão valorizado. Mas aqui ele pode dar assistências, fazer gols e ajudar o time”, afirmou.

Sampaoli não quis falar da arbitragem e reconheceu que, para ele, como argentino, é especial enfrentar o Brasil pela histórica rivalidade que existe entre os dois países no futebol.

“Por ser argentino, esse é meu clássico. Adoro esse jogo. Sem dúvida é especial, mas, também, é muito complicado” – disse o treinador. 

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