Edilson Capetinha nega envolvimento em esquema criminoso de fraude
Campeão Mundial pela Seleção Brasileira em 2002, Edilson Capetinha negou qualquer envolvimento com o esquema criminoso de fraudes no pagamento de prêmios para falsos bilhetes da loteria, investigado pela Polícia Federal na “Operação Desventura”. Citado pela PF como um dos suspeitos, o ex-jogador afirmou estar tranquilo frente às acusações.
Nesta quinta-feira, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Capetinha, em Salvador. Segundo a PF, Edilson atuou como um dos correntistas que aliciaram gerentes da Caixa Econômica Federal para realizar operações ilícitas, que teriam viabilizado o desvio de cerca de R$ 60 milhões. O ex-jogador nega.
“Essa informação não procede. As ligações que tenho com o meu gerente são normais, como qualquer correntista que liga para um gerente para saber como está a conta. As minhas contas estão aí. Está tudo liberado, podem observar. Não existe nada demais nas minhas contas. Meu gerente está à disposição para mostrar também como está a minha conta”, declarou Edilson em entrevista ao “G1”.
A “Operação Desventura” foi desencadeade para desarticular um grupo especializado em fraudar pagamentos de loterias da Caixa. Segundo a Polícia Federal, a ação, atuante nos estados da Bahia, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal, já cumpriu 54 mandados judiciais, cinco prisões preventivas, oito prisões temporárias, 22 conduções coercitivas e 19 buscas.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.