Edinho, filho de Pelé condenado a 33 anos, recebe liberdade provisória

  • Por Agencia EFE
  • 12/07/2014 18h36
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SÃO PAULO, SP, BRASIL, 18-01-2012: Futebol: o ex-goleiro e filho do Pelé Edinho chega para festa de comemoração do jogador Neymar pelo prêmio do gol mais bonito do ano, dado pela Fifa, no Clube Royal, em São Paulo (SP). (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress, MONICA BERGAMO) Folhapress Edinho é dito em Santos por lavagem de dinheiro

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo aceitou neste sábado (12) o pedido do ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, mais conhecido como Edinho, filho de Pelé, de esperar em liberdade o pronunciamento definitivo sobre a condenação a 33 anos por lavagem de dinheiro.

O recurso apresentado pelos advogados do ex-atleta argumentam que Edinho, preso desde a terça-feira passada, não representa risco para a sociedade nem pretende fugir do país. Como o recurso de habeas corpus poderá ser enviado ao juiz de execuções penais somente na próxima segunda-feira, ele terá que permanecer preso até então. Ele está detido na cadeia anexa do 5º Distrito Policial de Santos.

O filho de Pelé foi preso em Santos quase um mês e meio depois de ser condenado a 33 anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro procedente de tráfico de drogas. Ele obteve o benefício da liberdade condicional enquanto espera que um tribunal superior se pronuncie sobre a condenação, embora tenha sido obrigado a entregar seu passaporte como garantia que não abandonaria o país.

Como os advogados não entregaram o passaporte alegando perda do documento, o juiz responsável pelo caso ordenou na semana passada a imediata prisão do ex-goleiro do Santos.

O caso pelo que foi julgado Edinho, um dos sete filhos de Pelé, remonta 2005, quando começou um processo no qual foi acusado de associação ao tráfico de drogas. Na época, Edinho negou todas as acusações, mas admitiu ter problemas com drogas, como consumidor, e que devia dinheiro a um amigo, que foi identificado como um dos chefes do crime organizado do litoral paulista.

O juiz de primeira instância responsável do processo absolveu o ex-jogador das acusações de tráfico de drogas e apoio ao tráfico de drogas, mas terminou por condená-lo pelo crime de lavagem de recursos de procedência ilegal.

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